Matrimônios não são instituições estáveis para muitos, porém existem casamentos felizes, com satisfação e duradouros, com uma imagem positiva do cônjuge, acreditando na importância do casamento.
Vivemos numa época em que a infidelidade conjugal é comum, o divórcio é uma saída de emergência conveniente e disponível, a “incompatibilidade de gênios” se torna motivo suficiente para romper o casamento.
A Bíblia trata sobre o casamento: Gn. 2:18-25, Ef. 5:21-33, Cl. 3:18-25, I Pe. 3:1-7, Hb. 13:4, porém não diz quase nada sobre como enfrentar as dificuldades de relacionamento, mas incentiva a desfrutar das alegrias do relacionamento pessoal e sexual com seu cônjuge (Pv. 5:18, Ec. 9:9) e diz que encontrar um companheiro é uma bênção (Pv. 18:22), dizendo também que viver com um cônjuge briguento e encrenqueiro é como o gotejar contínuo (Pv. 27:15-16, Pv. 19:13, Pv. 21:9).
Existem evidências que Ló, Abraão, Jacó, Jó, Sansão, Davi e outros tiveram problemas conjugais, porém os problemas não foram analisados.
Um conflito matrimonial é geralmente um sinal de causa mais profunda: egoísmo, falta de amor, dificuldades em perdoar, raiva, amargura, problemas de comunicação, ansiedade, abuso sexual, embriaguez, sentimentos de inferioridade, pecado e rejeição à vontade de Deus.
Causas Principais dos Problemas
Gênesis 2:24, traz algumas delas:
Falhas na Comunicação – Tiago 4:1 a 3
Relacionamentos Subintegrados ou Superintegrados
Tensão interpessoal: recusando a reconhecer as diferenças. Tem como fatores:
Pressões externas:
Tédio:
Efeitos
1. Confusão, desespero e desânimo, seguidos por tristeza, mágoa e raiva, perdendo a esperança. O aconselhamento deve buscar restaurar a esperança.
2. Afastamento – com pouco afeto, preocupação, comunicação, intimidade, amor e interesse pelo outro.
3. Abandono – deixam mágoas, perplexidade, incertezas, dificuldades financeiras, famílias com um só dos pais.
4. Separação ou divórcio – nunca é uma solução feliz, trazendo traumas e feridas.
Aconselhando
Aconselhar uma pessoa é uma tarefa difícil, já um casal é muito mais difícil e um dos cônjuges pode demonstrar uma atitude de hostilidade e resistência ao aconselhamento.
1. Revendo suas próprias atitudes (do conselheiro): se toma partido, se fica irritado, se fica ansioso com seu casamento. É necessário entregar nas mãos de Deus , descansando nEle e procurando desenvolver uma atmosfera construtiva.
Obs.: o conselheiro deve ficar atento, pois uma mulher aconselhada pode vê-lo como alguém gentil e compreensivo, diferentemente do seu esposo e o marido pode vê-lo como um ameaça ao seu casamento.
2. Alerta para problemas especiais diferentemente de outros aconselhamentos:
3. Faça uma avaliação da situação do casal à Por que vieram procurar ajuda?
4. Determinando metas no aconselhamento:
5. Foco nas pessoas à onde a maior parte dos problemas pessoais são emocionais, não racionais, com isso, devemos verificar os sentimentos, as frustrações e os problemas.
6. Foco nos problemas à direcione começando com soluções provisórias, a fim de prover mudanças de atitudes, comportamentos, confissão, perdão e reavaliação de pontos de vista.
7. Foco nos processos
Processo, no aconselhamento é a forma constante de deixar as pessoas se relacionarem entre si ou interagindo com o conselheiro.
Evitando
1. Ensinar princípios bíblicos relativos aos casamentos.
2. Enfatizar a importância da estabilidade do casamento, seu aperfeiçoamento na relação e no compromisso conjugal.
3. Ensinar princípios de comunicação e resolução de conflitos.
4. Incentivar a busca de aconselhamento, quando necessário.
Casamento é o mais íntimo dos relacionamentos humanos. Feliz ele traz satisfação, porém uma relação triste e estagnada traz frustração.
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