quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

MITIGAR A SEDE COM A ÁGUA DA VIDA É A SOLUÇÃO!



A familia é uma idéia de Deus. Deus a criou para permanecer unida até que a morte separe um cônjuge do outro. Refletindo sobre a vulgarização do casamento, quer nos lares brasileiros ou alhures, pousei meu olhar nos ensinos do Senhor Jesus Cristo sobre um remédio que restaura a vida conjugal, descobri a Água da Vida e pus-me a escrever sobre o assunto, pensando alcançar os muitos casais que não param pra pensar em seus compromissos ou votos conjugais levados a efeito sob os olhares de Deus, quer seja através da autoridade civil, quer seja perante a religiosa, com o fito de ajudá-los a encontrar a forma correta de redirecionar o seu casamento para melhores dias, consolidando e valorizando a sua família, que é uma riqueza na vida de todo homem. (só sente falta dela quem a perde) Assim, começo transcrevendo a seguir, o texto bíblico que me deu base para a reflexão, que envolveu, não só uma família, aliás, desestrutara, mas várias outras que, como aquela mulher, beberam da (A-V) Água da Vida, diretamente da Fonte Eterna e provaram a sua eficácia.

Replicou-lhe Jesus: "Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva". Respondeu-lhe ela: "Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado?" Afirmou-lhe Jesus: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna". Disse a mulher: "Senhor, sá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la".(Jo. 4.10-15)


O que vemos, é uma revelação do Senhor Jesus nas Escrituras, até então, uma incógnita, dando ciência à mulher, da existência de uma água diferente, por ela desconhecida; mas decidiu pedí-la ao Senhor, e bebendo-a, certamente lhe trouxe solução para a sua vida. Jesus lhe ofereceu, compreensão, misericordiosa, amor e perdão, à medida que lhe propôs beber dessa água. Observem o contraste entre a água do poço de Jacó e a água da fonte da vida:

A composição química da água do poço, é H2O e mata a sede do corpo;

A água que Jesus propôs à mulher beber, é A-V, água essência da vida e mata a sede do espírito.

A água H2O, lava e limpa bens materiais;

A água A-V, lava e purifica bens espirituais.

A água H2O, é encontrada no poço de Jacó, que é secável com o tempo e pode sofrer interdição humana;

A água A-V, é uma fonte divina ininterrompível, que jorra aqui e salta para a vida eterna; É Jesus Cristo.

A água H2O, é conduzida em vasos materiais, corrompíveis;

A água A-V, é conduzida em vasos de misericórdias, que uma vez nas mãos de Deus, tornam-se incorruptíveis. (Rm. 9.22-23)

A água H2O, quem dela bebe, volta a ter sede, portanto, bebe dele novamente;

A água A-V, quem dela bebe, nunca mais terá sede.

A água H2O, entra para o corpo, apenas, e cumpre suas funções;

A água A-V, entra no espírito, na alma e no próprio corpo e se faz uma fonte que salta para a vida eterna.

Caros casais, famílias queridas, abeberem-se dessa Água: A-V; ela emana da fonte eterna, Jesus Cristo, que com suas próprias palavras disse: "Quem tem sede, venha a mim e beba". Se o seu casamento não vai bem, sua família está com problemas e precisa de redirecionamento, saiba que Jesus, o Filho de Deus, tem interesse pela manutensão da unidade familiar que lhe concedeu através do seu casamento, porém, só pode fazer algo para restaurá-lo e recompô-lo aos Seus padrões, se você beber da água que Ele lhe der. Não é a H2O; é a Água Viva que desceu do céu, para mitigar sua sede espiritual, lhe aproximar do seu Criador e fazer a diferença. Não só beba desta água, mas a dê à sua família. Não desista da instituição mais antiga que se tem notícia na terra, e que você foi um privilegiado em ter a sua própria. Tudo nela tem um pouco de você e um muito de Deus; ajuste-se a Deus, com sua família e com a Palavra de Deus; trabalhe, lute, se esforce, para que tenha muito de você nos seus, que os dignifiquem e muito de Deus em todos e em cada um, e haverá equilíbrio e motivação para uma contínua existência entre os dois, feitos por Deus uma-só-carne.

Deus abençoe aos que tomarem conhecimento deste salutar remédio de Deus para sua família!

Pr. José Lúcio Ribeiro Filho, Diretor do Ministério da Família com Cristo-DEFAM/IEADERN E-mail: jothalucio@hotmail.com

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

GRANDE JANTAR PARA ENCONTRISTAS

O Ministério da Família com Cristo, acoplado ao DEFAM-Departamento da Família da IEADERN, realizou o vingézimo oitavo Encontro de Casais com Cristo no último final de semana do mês de Novembro (2010) com 103 casais; dos 110 casais inscritos, respeitadas as regras do sigilo, podemos acrescentar, que foi um sucesso total e absoluto. 
Entre os presentes, haviam alguns casais que participaram do evento, a pedido de familiares e amigos, sem qualquer interesse, porque seus casamentos estavam acabados, combalidos e destruídos. Entre os vários casos, lembro-me de um casal, cujo nome omito, por questão de ética, já estavam separados de corpos, cada um retornados às suas origens; mesmo assim, aceitaram participarem deste Encontro; no final, ambos fizeram opção por Cristo, somados aos mais que uma dezena de outros.
Em suma, o resultado do Encontro foi assim: 103 casais encontristas, mais os que trabalharam, que é um assunto sigiloso. Foram três dias memoráveis. Assistimos a ação do Espírito Santo de Deus agindo nos muitos que alí estavam. O mais ingeressante, é que temos notícias de como as coisas tomaram um novo rumo à vida desses casais. Claro que tem que haver interesse, vontade, determinação e amor pela família, sem o que, o encontro pouco ou nada representa para os desprovidos disto. Concluímos o ciclo das reuniões de acompanhamento com um grande jantar em minha residência, para onde convergiram mais de duzentos e cinquenta convidados, encontristas e encontreiros, ensejando um congraçamento inesquecível. Seja Deus louvado e as famílias edificadas para a glória de Deus! 
Recomendo a todos os casais, lerem o artigo por mim escrito e postado neste blog, sob o tema: MITIGAR A SEDE COM A ÁGUA DA VIDA, É A SOLUÇÃO.
 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Qual é o sentido da vida?

Qual é o sentido da vida? Como posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Terei o potencial de realizar algo de significância duradoura? Há tantas pessoas que jamais pararam para pensar no sentido da vida. Anos mais tarde elas olham para trás e se perguntam por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou o hall da fama deste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Muitos objetivos revelam o quanto são vazios apenas depois que vários anos foram perdidos em sua busca.

Em nossa sociedade humanística, as pessoas vão atrás de muitos propósitos, pensando que neles encontrarão sentido. Entre eles estão: sucesso nos negócios, prosperidade, bons relacionamentos, sexo, entretenimento, fazer o bem aos outros, etc. As pessoas já viram que, mesmo quando atingiram seus propósitos de prosperidade, relacionamentos e prazer, havia ainda uma grande lacuna interior – um sentimento de vazio que nada parecia preencher.

O autor do livro Bíblico de Eclesiastes expressa este sentimento quando diz: “Vaidade de vaidades, ...tudo é vaidade.” Este autor tinha prosperidade além da medida, sabedoria maior que de qualquer homem de seu tempo ou do nosso, mulheres às centenas, palácios e jardins que eram a inveja de outros reinos, a melhor comida e o melhor vinho e toda a forma possível de diversão. E ele disse, em dado momento, que qualquer coisa que seu coração quisesse, ele buscava. E mesmo assim ele resumiu a “vida debaixo do sol” (a vida vivida como se tudo o que nela há é o que podemos ver com nossos olhos e experimentar com nossos sentidos) como sendo sem significado! Por que existe tal vazio? Porque Deus nos criou para algo além do que nós podemos experimentar aqui e agora. Disse Salomão a respeito de Deus: "Ele também pôs a eternidade no coração dos homens..." Nos nossos corações, nós sabemos que o “aqui e agora” não é tudo o que há.

Em Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, vemos que Deus criou a humanidade à Sua imagem (Gênesis 1:26). Isto significa que nós somos mais parecidos com Deus do que com qualquer outra coisa (qualquer outra forma de vida). Nós também vemos que antes da humanidade cair em pecado e a maldição vir por sobre a terra, as seguintes afirmações eram verdadeiras: (1) Deus fez o homem uma criatura social (Gênesis 2:18-25); (2) Deus deu trabalho ao homem (Gênesis 2:15); (3) Deus tinha comunhão com o homem (Gênesis 3:8); e (4) Deus deu ao homem domínio sobre a terra (Gênesis 1:26). Qual o significado disto? Eu creio que Deus tinha como intenção, com cada uma destas coisas, acrescentar realização a nossa vida, porém tudo isto (especialmente a comunhão do homem com Deus) foi adversamente afetado pela queda do homem em pecado e conseqüente maldição sobre a terra (Gênesis 3).

No Apocalipse, o último livro da Bíblia, ao final de muitos outros eventos do fim dos tempos, Deus revela que Ele irá destruir a atual terra e céu que conhecemos e conduzir-nos ao estado eterno, criando um novo céu e uma nova terra. Neste tempo, Ele irá restaurar a comunhão total com a humanidade redimida. Alguns da humanidade terão sido julgados indignos e jogados ao Lago de Fogo (Apocalipse 20:11-15). E a maldição do pecado será eliminada; não haverá mais pecado, tristeza, doença, morte, dor, etc. (Apocalipse 21:4). E aqueles que crêem herdarão todas as coisas; Deus habitará com eles, e eles serão Seus filhos (Apocalipse 21:7). Portanto, chegamos ao ponto inicial de que Deus nos criou para termos comunhão com Ele; o homem pecou, quebrando tal comunhão; Deus restaura esta comunhão completamente no estado eterno com aqueles julgados dignos por Ele. Agora, passar a vida inteira alcançando qualquer coisa e todas as coisas apenas para morrer separado de Deus pela eternidade seria mais do que fútil! Mas Deus providenciou uma maneira não apenas de tornar possível a eterna alegria espiritual (Lucas 23:43), mas também para vivermos esta vida com satisfação e sentido. Então, como esta eterna alegria espiritual e o “céu na terra” são obtidos?

O SENTIDO DA VIDA RESTAURADO ATRAVÉS DE JESUS CRISTO

Como fizemos alusão acima, o real sentido, tanto agora como na eternidade, é encontrado ao se restaurar o relacionamento com Deus, relacionamento que foi perdido quando Adão e Eva caíram em pecado. Hoje, este relacionamento com Deus somente é possível através de Seu Filho, Jesus Cristo (Atos 4:12; João 14:6; João 1:12). A vida eterna é recebida quando alguém se arrepende de seu pecado (ao não querer mais continuar nele, mas que Cristo o mude e faça dele uma nova pessoa) e começa a confiar em Jesus Cristo como Salvador (veja a questão “Qual é o plano da salvação?” para mais informações sobre este assunto tão importante).

Porém, o real sentido da vida não é encontrado meramente em descobrir Jesus como Salvador (apesar do quão maravilhoso ser). Ao invés disso, o real sentido da vida é encontrado ao se começar a seguir a Cristo como Seu discípulo, aprendendo Dele, passando tempo com Ele na Sua Palavra, a Bíblia, tendo comunhão com Ele em oração e caminhando com Ele em obediência aos Seus mandamentos. Se você é um descrente (ou talvez um novo crente), você deve estar dizendo a si mesmo: “Isto não me soa assim tão incrível e realizador!” Mas por favor, leia um pouco mais. Jesus fez as seguintes declarações:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10:10b). “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” (Mateus 16:24-25). E nos Salmos encontramos o seguinte: “Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4).

O que todos estes versículos estão dizendo é que nós temos uma escolha. Nós podemos continuar buscando guiar nossas próprias vidas (com o resultado de vivermos uma vida vazia) ou podemos escolher seguir a Deus buscando Sua vontade para as nossas vidas com todo o nosso coração (o que resultará em uma vida vivida por completo, tendo os desejos do nosso coração atendidos e encontrando contentamento e satisfação). Isto é assim porque o nosso Criador nos ama e deseja o melhor para nós (não necessariamente a vida mais fácil, mas a com mais satisfação).

Para finalizar, eu gostaria de compartilhar uma analogia emprestada de um amigo pastor. Se você é um fã de esportes e decide ir a um jogo profissional, você pode poupar algum dinheiro e pegar um lugar “bem baratinho”, longe da ação, nas posições mais altas do estádio, ou você pode gastar bem mais e ficar bem perto e aproveitar com mais vivacidade a ação. É assim na vida Cristã. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO não é para os cristãos de domingo. Eles não pagaram o preço. Assistir à obra de Deus EM PRIMEIRA MÃO é para o discípulo de Cristo que o é de todo o coração, aquele que parou de ir atrás das suas próprias vontades a fim de seguir os propósitos de Deus em sua vida. ELES pagaram o preço (rendição completa a Cristo e a Sua vontade); eles estão vivendo a vida ao máximo; e eles podem encarar a si próprios, seus amigos e seu Criador sem remorsos! Você já pagou o preço? Sente vontade? Se a resposta é sim, você nunca mais sentirá fome de sentido e propósito.

Fonte: Got Questions

Casamento o mundo quer tirar seu valor?

Num tempo em que namorados dividem a mesma casa e discutem-se leis legalizando a união homossexual, uma instituição sagrada é colocada em xeque. O casamento, nos dias de hoje, ainda tem valor? É uma instituição frágil? Vale a pena se casar? O que Deus, o criador do casamento, deixou registrado na Bíblia a esse respeito?

Há cinco décadas não era difícil imaginar o sonho de 10 entre 10 meninas. Conhecer um ‘príncipe encantado’, casar-se na igreja, ter filhos e permanecer casada até a morte, Esse era o ideal de uma vida feliz. E não só para as garotas; os rapazes também desejavam ter uma vida estável, segura e próspera e a opção do casamento era a forma mais sensata de ver todas essas coisas se realizando.

Os anos se passaram e muitas transformações ocorreram na sociedade. A mulher ocupou um lugar maior no mercado de trabalho, o divórcio passou a ser garantido por lei, o perfil da família mudou e, com ele, muitos sonhos e prioridades também mudaram. O que antes parecia eterno passou a ser temporário, sujeito às intempéries da vida. O que fora um porto seguro passou a ser frágil, com rachaduras e abalos em toda a estrutura. O que era sagrado passou a ser banal.
Em um mundo tão diferente, tão ‘moderno’, a instituição do casamento começou a ser ignorada, rejeitada, desvalorizada e negligenciada. Porém, Deus, o criador do mundo e de tudo que nele há, continua o mesmo e o que Ele instituiu nunca poderá mudar – nem poderá falir.

Um só
Quando Deus realizou o primeiro casamento na Terra, deixou uma instrução bem clara: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2:24). Para Deus, o matrimônio é um compromisso eterno que vai além de um contrato. O doutor em ministério familiar e diretor da Sociedade Lar Cristão, Jaime Kemp, afirma que o significado do casamento é muito mais profundo do que se costuma imaginar.

“Muita coisa já foi escrita, mas creio que os principais propósitos de Deus com o casamento sejam: refletir a imagem de Deus (Gn 1:26-27), multiplicar uma herança santa (Gn 1:28), gerenciar a criação de Deus (Gn 1:28-30), suprir e fazer companhia um ao outro (Gn 2:18 e I Co 11:11-12) e ser uma referência do relacionamento de Cristo com a igreja (Ef 5:25-33)”, disse o pastor, que conta com mais de 50 livros escritos nessa área. Ele defende piamente que o casamento não caiu e nem nunca cairá de moda e que é um compromisso para a vida toda.
“Não existem casamentos perfeitos. Os casais que abordam esse tema honestamente reconhecem que relacionamentos profundos não surgem por acaso. Eles são frutos do aprendizado de se viver juntos e de se colocar em prática o que se aprendeu”, disse Jaime.
Casado há mais de 40 anos com Judith Kemp, ele assegura que o segredo de se manter um casamento para a vida toda está na capacidade de perdoar, de manter um diálogo constante, ter uma comunicação eficaz, decidir amar, orar e também se divertir juntos.

“Bom, Judith e eu somos casados há 43 anos. Nossas principais batalhas e, conseqüentemente, nossos alvos giram em torno de aprender a nos comunicar cada vez mais adequadamente, compreender as diferenças entre nossas personalidades e temperamentos e aprender diariamente a aceitar um ao outro”, disse Kemp.
Ainda que os investimentos durante o casamento sejam necessários e fundamentais, não há dúvidas de que um bom casamento se constrói durante o período que o antecede, o tempo de amizade, namoro e noivado.

Onde tudo começa…Um dos princípios menos praticados entre os casais e que se torna o estopim para o fim de muitos e longos relacionamentos é o princípio da renúncia. Segundo o missionário Roland Zwahlen, diretor presidente da base da agência missionária Jovens com uma Missão (Jocum) no Espírito Santo, se o futuro casal não aprender a renunciar antes de ter qualquer tipo de compromisso, o casamento correrá sérios riscos.

“Somos ensinados desde pequenos que devemos lutar pelos nossos direitos. Mas a Bíblia não ensina assim. O justo abre mão do seu direito para defender o do seu próximo. As pessoas precisam renunciar ao seu próprio direito em favor do direito do seu cônjuge. Isso é questão de caráter. Quem se casa buscando seu próprio direito de ser feliz ou de qualquer outra coisa, casa para se separar”, disse o missionário, que também aconselha jovens casais.

De acordo com Roland, quando o casal aprende a renunciar, os dois encontram a felicidade. “O Salmo 5, no versículo 11, diz assim: ‘Mas alegrem-se todos os que em ti confiam; exultem eternamente, porque tu os defendes…’, se eu defendo o meu próprio direito, Deus não me defende. Mas se eu defendo o direito do outro, Deus e as outras pessoas me defendem”, disse Roland.

Outro princípio bastante enfatizado em seus estudos e aconselhamentos a jovens é o da necessidade de se consultar a Deus antes de iniciar um relacionamento. “O casamento é plano e invenção de Deus. Por isso, se queremos ter um casamento duradouro, precisamos consultar ao Senhor. Quando vamos construir uma casa chamamos um engenheiro, um arquiteto, um pedreiro, um eletricista. Investimos alto e, quando não investimos, a casa não tem valor. Assim é com o casamento. As pessoas não perguntam para o inventor do casamento, mas constroem seus relacionamentos assim mesmo. São ‘casas’ ilegítimas e quando caem, todos ficam se perguntando o porquê”, disse Roland, que acaba de completar 26 anos de casado.

A caminho do divórcioNo dia 14 deste mês foi divulgada uma pesquisa, realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, que aponta o Brasil, entre 35 países pesquisados, como a nação que mais aceita o divórcio. Dos entrevistados, 85% disseram que quando o casamento está mal a saída é a separação. Apenas 12% disseram que manteriam o casamento mesmo em situação de grave crise.

O autor do estudo, o professor de sociologia Diego Bacerril Ruiz, aponta que os mais favoráveis ao divórcio estão na faixa etária de 25 a 45 anos. A maioria é de mulheres com formação superior, ideologia de esquerda e pouco afeitas a cerimônias religiosas. A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos realizados entre 1994 e 2007.
No Brasil, o divórcio foi concedido por lei em julho de 1977, pelo então presidente Ernesto Geisel, que era protestante. A partir daí, foi também permitido casar novamente. O primeiro divórcio foi realizado em Fortaleza (CE), em janeiro de 78, entre o então vereador Gutemberg Braun e a sua esposa, Emilia Medeiros, de quem já estava fisicamente separado.

Nas últimas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, um em cada quatro casamentos terminava em divórcio no Brasil. No Espírito Santo, de acordo com dados colhidos em cartórios, o número de divórcios chega à metade do número de casamentos realizados.

Em 2007 foram oficializados no Estado 20.474 casamentos e 11.261 divórcios. Em 2008, o número de casamentos subiu para 21.401 e o de divórcios teve uma pequena redução, para 10.111. No entanto, esse número pode ser ainda maior, já que não entraram na estatística os divórcios envolvendo separação de bens e guarda dos filhos. E, apesar de a pesquisa não descriminar a religião dos divorciados, pastores afirmam que evangélicos engrossam o bolo dos pedidos de separação.

“Pedro, quando saiu do barco, enquanto olhava para Jesus, andou sobre as águas. Quando ele começou a notar a força do vento ao redor e o frio das águas em que pisava foi inevitável afundar. O casamento que deixa de olhar para Jesus e nota mais a tendência do mundo e seus costumes começa a endurecer o coração. E, segundo Jesus (acho que ele entendia o coração humano!), os divórcios ocorrem por causa da dureza dos corações! (Mt 19:8)”, enfatizou Jaime Kemp.

Para sempreNo entanto, a pesquisa realizada na Espanha apresentou um ponto que, se não é totalmente positivo, ao menos traz esperança. O professor Diego notou que os menos favoráveis à separação são os ‘crentes’ que freqüentam regularmente a igreja, os viúvos, os maiores de 65 anos e os menores de 15.

“Eu penso em me casar, sim, é o meu sonho construir uma família, um lar estável. Vejo que muitos jovens da minha idade pensam somente no hoje, são irresponsáveis com o casamento e querem apenas aproveitar o momento, sem avaliar as conseqüências. Mas eu quero o plano de Deus para mim e espero nele um casamento”, disse o estudante Jônatas Siqueira Lopes, 18 anos, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Amazonas, em missão no Espírito Santo.
Para a também estudante Deise Bárbara Cabral Bento, 19 anos, o sonho é o mesmo. Ela está noiva e pretende se casar em junho. Em meio à correria dos preparativos, ela consegue enxergar o plano de Deus em tudo o que está vivenciando.

“Nem sempre foi meu sonho casar, mas eu encontrei uma pessoa muito especial, em todos os sentidos. Então, quero ter um compromisso sério diante de Deus, ter a bênção dEle e a liberação dos homens. Sei que casamento é para a vida toda, pois amor não é um sentimento, é uma decisão. O mundo acha que é um sentimento, então não vê validade no casamento, pois sentimentos vêm e vão. Mas quando decidimos amar, a gente consegue renunciar, aceitar as diferenças, sonhar e planejar juntos”, disse a estudante, que é da Igreja Batista Betel de Barcelona, na Serra.

Segundo ela, o relacionamento dos seus avós foi de fundamental influência. “Fui criada pelos meus avós e vejo que o relacionamento deles é de respeito e amor. Eles permanecem firmes porque sabem que casamento é para sempre e nessa história já se vão mais de 50 anos”, completou.

Os avós de Deise, o aposentado Milton Bento, 76 anos, e a dona-de-casa Delza dos Santos Bento, 69, apoiam a postura da estudante. Casados há 51 anos, com um filho e cinco netos, os dois já passaram por muitas alegrias e dificuldades, mas em todo tempo permaneceram juntos.
“O segredo é amar a Deus sobre todas as coisas e ter confiança um no outro. Fomos nós que escolhemos nos casar e, graças a Deus, fizemos um bom casamento. Ele foi meu primeiro namorado. Os jovens de hoje não se importam muito com isso, mas na minha época construir uma família importava muito”, disse Delza.

O aposentado Milton lembra-se com alegria do dia em que conheceu sua esposa. “Eu trabalhava como jardineiro na Ilha do Príncipe, em Vitória, e ela tinha apenas 14 anos. Foi amor à primeira vista. Eu olhei, gostei e casei. Nunca tivemos uma discussão. Se tivesse que me casar amanhã, casaria com ela novamente, pois tem valido a pena. Ela é minha companheira de todas as horas, ao longo de todos esses anos. Não me arrependo de ter me casado e sou muito feliz por minha vida servir de inspiração para minha neta”, disse, emocionado.

“Assim como querer morar numa casa bonita e arrumada nunca cai de moda, casar também nunca cairá. O mundo não sabe o valor de um casamento, mas Deus tem um plano maravilhoso através dele, que é para a Sua e para a nossa alegria”, concluiu o missionário Roland.

O propósito de Deus para a família


“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mateus 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

Verdade ou Mentira


Verdade ou Mentira

01 Mentira: Casamento é um contrato.
Verdade: Casamento é uma aliança criada por Deus.
02 Mentira: Eu amo você, não sua família!
Verdade: Você não casou somente com seu cônjuge; ganhou o pacote completo.
03 Mentira: Nós somos diferentes demais.
Verdade: Incompatibilidade ou diferenças não matam um relacionamento. Como você lida com as diferenças do outro é o que conta.
04 Mentira: Eu perdi o amor que eu sentia por você...
Verdade: O amor pode ser restaurado por Deus.

05 Mentira: Um casamento mais tradicional poderá salvar-nos.
Verdade: A intenção de Deus é gerar a unidade de uma só carne.

06 Mentira: Não posso mudar - sou assim mesmo; é pegar ou largar.
Verdade: Eu posso mudar, mas isso requer desejo, obediência e força.

07 Mentira: Está tudo acabado. Nada pode mudar esse relacionamento.
Verdade: Nunca é tarde demais, porque para Deus tudo é possível.