A LEI DO MEU ENTENDIMENTO

Pr. José Lúcio Ribeiro Filho

O apóstolo Paulo escreveu sobre uma lei que não era a Lei escrita por Moisés, o grande legislador, mas outra lei que batalhava dentro dele, consoante sua afirmação: A Lei do Meu Entendimento, objeto desta reflexão. Eis o teor:

“Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros”. (Rm. 7.23)

Essa lei de que Paulo se refere, tem nome. Ele a qualifica em declaração anterior ao texto supra transcrito:

“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (Rm. 7.18-24)

Imaginemos essa lei em funcionamento na vida de duas pessoas que se unem pelos laços do sagrado matrimônio, se decidirem viver por conta e risco de seus egoísmos! Sem cederem lugar às normas divinas para o casamento! Querendo, cada um, disputarem autoridade e comando na gestão da família! O que se abstrair de um casal assim?

O NAMORO

Para a constituição de uma família, há toda uma trajetória a percorrer, com rítimo desacelerado, desde o namoro, até o casamento. No percurso, um homem e uma mulher se conhecem e começam a troca de elogios, de palavras afáveis, carinhosas, e afetivas, e entram na primeira fase, que é o namoro; período de descobertas das qualidades um do outro, geralmente, muito boas e atrativas, e decidem avançar para o noivado.

O NOIVADO

É nessa nova fase, a do noivado, que chegam a conclusão, que conhecidas as boas qualidades, e o desejo de se unirem pelos laços do sagrado matrimônio, consciente de que já se conhecem o bastante, e que se dizem amar um ao outro, o suficientemente, e querem viver juntos pelo resto da seus vidas, que determinam entra no Sistema de Deus de Unidade, se preparam para o grande e decisivo passo: O casamento. Esta é a lei que revela como funciona o entendimento dos dois, qualificada pelo apóstolo Paulo: A lei do meu entendimento; tema desta reflexão.

O CASAMENTO

Decididos, partem para o casamento. Dão início à conquista do que até então, era apenas um sonho. Planejam em tudo: adquirirm os bens necessários para comporem o lar; pensam também na família, na multiplicidade da espécie, nos mínimos detalhes da festa, e partem juntos, para o grande dia. Finalmente, o dia é chegado! Já estão de posse dos anéis que simbolizam a aliança entre os dois, da indumentária das bodas, da lista de convidados, do local da celebração, enfim, tudo preparado. Casam-se. Se recebem mutuamente: Esposo e esposa. E agora? Agora, tem início a vida a dois. Essa nova fase não se vê falhas ou defeitos um no outro. Tudo é perfeito; o amor á tangível; a conjunção carnal é o que conta. Tudo, absolutamente tudo são flores. Um mar de rosas. Defeito? Nem pensar! É um par perfeito! Por que quando passam desse estágio tendem a se esquecerem das boas qualidades encontradas um no outro, nos moldes das fases anteriores, quais sejam, a do namoro, a do noivado, e a do início do casamento, quando então, tudo era tolerável?

Nos últimos tempos tem-se observado que, não muito depois do casamento, alguns até deixam de praticar o que era habitual no começo da vida a dois; o carinho, o afeto, os elogios, os afagos, são negligenciados; a compreensão mútua, o respeito recíproco, a harmonia e a cumplicidade entre os dois tende a desaparecer, sendo esta a melhor fase de desfrutar a companhia um do outro, com mais maturidade, uma vez que já têm adquirido uma noção melhor da união conjugal, e já foram premiados com a aparição de filhos à família, e a conquista da casa própria e tantas outras no tempo decorrido. Tudo o que fora tão pretendido e desejado quando faziam os planos para o casamento. Aquilo que os unia no começo, agora é motivo de descontentamento, de stress, de briguinhas descabidas. Seria a outra lei que batalha contra a lei do entendimento? O apóstolo de Cristo chama isto de: a lei que prende os dois debaixo do pecado que está em seus próprios membros. Quanto a ele mesmo, se achou em meio a um perigo eminente, e acrescentou:

“Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm. 7.24)

Tenho percebido nos aconselhamentos, entre vários casais, que depois de alguns anos de convivência juntos, os valores da família tendem a desaparecer; o amor é substituído pelo ódio, a empatia pelo desprezo, a simpatia pela antipatia, a paz pela “guerra”. Não é isto aos olhos do instituidor da família, pecado? Não se está transgredindo os princípios sagrados dados para a vida matrimonial? Podemos afirmar: Sim. Pior do que simplesmente pecado, é a batalha que isso gera no esposo ou na esposa ou em ambos, contra a lei do bom entendimento, contra as regras do casamento, que foram estabelecidas pelo próprio Deus, como se isso não trouxesse conseqüências desastrosas para os dois e na maioria das vezes para os pais e para os filhos, as maiores vítimas da insensata atitude dos seus genitores. Antes que o casamento chegue a esse desastroso estágio, é possível evitar essa ação danosa à família: Apelar para quem tem a solução para todos os problemas. Quem é esse? Deus, o grande Artesão da família, por nosso Senhor Jesus Cristo; Ele pode ajudar aos cônjuges, que sincera e honestamente, desejam ter o seu matrimônio restaurado e nunca optarem pela sua destruição, tanto mais que da parte de Deus está dito:

“Venerado seja entre todos, o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adultérios Deus os julgará”. (Hb. 13.4)

Concito neste ato, a todos os casais, leitores desta reflexão, que meditem sobre os bons momentos que já viveram juntos. Voltem à prática das primeiras obras. (Ap. 2.5) reavendo e rebuscando os valores da família, da sua família, não a deixe fenecer. Ponham em prática as boas coisas que faziam no começo, seguindo a recomendação do Senhor Jesus Cristo, de negar-se a si mesmos, tomarem a sua “cruz” e seguirem firmes, lado a lado, par e passos, de mãos dadas, priorizando uma convivência respeitosa entre si, sabendo que Deus assiste as suas vidas a cada passo; dêem bons exemplos a vossos filhos, sejam boas referências para os seus contemporâneos, zelem seu casamento, glorifiquem ao vosso Deus, proporcionem aos seus sogros o orgulharem-se de vós, quer como pessoas, quer como genros, quer como filhos honrados e sejam felizes para sempre. É possível, sim! Deus vos abençoe!



VARÃO VIRTUOSO QUEM ACHARÁ?

Pr. José Lúcio Ribeiro Filho

Tenho observado grande apreciação pela expressão bíblica: Mulher Virtuosa, seguida da citação do texto das sagradas Escrituras, verbis:  "Mulher virtuoso quem achará? O seu valor muito excede o de rubis". (Pv. 31.10)

Não há, entretanto, nenhuma alusão específica na mesma fonte, a Varão Virtuoso. Pensando nisto, resolví escrever sobre o assunto, e premiar as mulheres com o Varão com suas mesmas qualidades, para seu próprio bem-estar. O objetivo disto, é nivelar os cônjuges com privilégios similares, no tocante a vida a dois. Leiam com atenção e vejam que Deus também preparou o Varão Virtuoso para desposar suas filhas, consoante depreendemos do que diz I Jo. 5.1.

 VARÃO VIRTUOSO, QUEM ACHARÁ?
Estamos vivendo tempos difíceis! Tudo está previsto nas sagradas letras! O apóstolo Paulo por inspiração divina anteviu e pelo Espírito do Senhor escreveu:

“Sabe, porém, isto: Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes”. (II Tm. 3.1-5)

Onde achar o Varão Virtuoso? Em primeiro lugar vamos considerar: Diante do texto acima transcrito, e em meio à criação, é possível encontrar alguém que não esteja inserido na narração feita pelo apóstolo em nossos dias? Não devemos nem pudemos subestimar as escolhas de Deus! Não pudemos julgar ou nos apressar em fazer juízo à pessoas, quando desconhecemos os segredos de Deus!

Se buscarmos exemplo no profeta Elias, constataremos que precisamos ser cautelosos. O Senhor precisou de Elias para cumprir uma grande missão e por causa da perseguição de um ímpio casal, o encontrou escondido em uma caverna, onde lhe perguntou:

“Que fazes aqui, Elias? E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem”. E o Senhor lhe disse: “Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco... também eu fiz ficar em Israel, sete mil; todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou”. (I Reis 19.13-15 e 18)

É possível, sim, encontrar Varão Virtuoso! Que características tem esse homem? Sabemos que existe um identificador na Bíblia Sagrada de “mulher virtuosa”, que é Provérbio 31.10-31; e não há um identificador para de homem virtuoso? Existe sim! Vamos conhecê-los agora: Em primeiro lugar, vamos ler I Co. 16.13-14: (verbis) “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonil-mente; fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos em amor”. Homo sapiens, é o homem feito à imagem de Deus; é mamífero; bímano; bípede; de posição ereta e hábitos gregários, se distingue dos outros animais por sua linguagem articulada e raciocínio desenvolvido. Esse é o varão que deve ser: viril; valoroso, corajoso, enérgico, firme, determinado; nobre; à estas qualidades, devemos somar as de: “Homem sincero e reto, temente a Deus e que se desvia do mal”. (Jó. 1.8) Estas últimas lembram alguém? Por certo; o patriarca Jó, detentor desses adjetivos. Foram testemunhadas pelo próprio Deus. Observemos o que o Espírito Santo determinou para a igreja primitiva:

1. Sede vigilantes. O verbo “ser” serve para afirmar, no sujeito, a existência de uma qualidade ou estado. Ex. Deus predestinou os homens não só para serem gloriosos no céu, mas também para serem mais santos na terra. (Vieira) Vigilância fala de atenção; cuidado; estar atento; observador.

O mandamento é: Ser vigilante. É uma exortação ao cuidado; todo cristão tem obrigação de alinhar seu comportamento a um “modus-vivendis” ajustado aos padrões do cristianismo.

Sugerimos a leitura dos seguintes textos bíblicos, coerentes com a afirmação. (I Rs. 2.2; II Cr. 15.7; Is. 35.4; Ag. 2.4; Zc. 8.9; Ef. 6.10 e II Tm. 2.1)

2. Permanecei Firmes na fé. O verbo permanecer corresponde a conservar-se; continuar a ser ou ficar; persistir; continuar existindo.

Ex. “A dignidade da terra acaba, em lugar dela tenho a do céu, que permanece”.

O Varão Virtuoso é um homem comprometido com a ética cristã, e não pode negligenciar o compromisso de fidelidade a Deus, e aos Seus ensinos. Não de qualquer maneira, mas com firmeza, em razão da sua fé. Fé em Deus, fé em Suas promessas, fé no plano de Deus em seu favor. Comparar com os textos bíblicos referentes ao arrazoado acima. (Gl. 5.6; Sl. 55.22; I Pd. 1.5; Jd. 24)

3. Portai-vos varonilmente. O verbo “portar” significa: Haver-se; comportar-se; ter bom procedimento; portar-se por fé. Enquanto a advérbio “varonilmente”, aponta para a qualidade daquele que se porta por fé. Diz respeito ao Varão Virtuoso em ação.

Ex. “Ora, o menino crescia e se fortalecia no espírito e habitava no deserto”. (Lc. 1.80) Para melhor compreender o ensino deste item, recomenda-se a leitura dos textos bíblicos seguintes: (I Co. 3.1; 14.20; Ef. 4.1; Cl. 1.28; II Sm. 10.12)

4. Fortalecer. Este verbo quer dizer: Tornar forte; robustecer. Fortalecer-vos. A força é concedida por Deus. Cabe ao Varão Virtuoso buscá-la com esforço e vontade de se fortalecer, para o bom desempenho da sua fé com amor na sua família. Ex. “O ardente amor da pátria os fortalece”. (aulete)

É de bom tom ler-se: I Pd. 5.10; II Sm. 10.12; I Rs. 2.2; Jó 40.7; Ez. 22.8; e II Cr. 15.7)

5. Todos os vossos atos sejam feitos em amor. Amar é tomar amor a; sentir ternura por; Ex. A mulher, quando ama, tem heroísmos e abnegações”. (Camilo)

Observemos o que isto nos revela:
(a) - O amor é um princípio ativo; (I Tss. 1.3; I Jo. 4.7;
(b) - O amor é um princípio permanente; (I Co. 13.8-13)
(c) - O amor é o segundo grande mandamento; (Mt. 22.37-39)
(d) - O amor é o fim do mandamento. (I Tm. 1.5)

O amor de Deus é o motivo desse amor, que deve ser ligado ao afeto fraternal. Pode ser conferido com os textos seguintes: (Jo. 13.34; I Jo. 4.11; Rm. 12.10; II Pd. 1.7)

Eis o modelo de um Varão Virtuoso:

1. Ser vigilante; na vida como um todo, no trabalho, na igreja, no lazer, na família, no casamento.

2. Permancer firme na fé; o homem deve está firme na fé comum que foi dada aos santos. O modelo é o de Cristo, como escrito estar em Jo. 7.37-38; Ef. 2.8; Jd. 1.3.

3. Portar-se varonilmente; ter comportamento de homem maduro, sério, cúmplice do seu cônjuge, deixando as atitudes infantis, esforçando-se no cumprimento dos seus deveres, amadurecido nas responsabilidades: a)- conjugais; b)- eclesiásticas; c)- sociais.

4. Fortacer-se. Cuidar de si mesmo e da esposa, sem fraquejar, de igual modo à esposa virtuosa que trabalha pela honra do marido; (Pr. 31.10ss) buscando força em Deus que promete completar essa tarefa. Conf. I Pd. 5.10.

5. Promover o amor no lar. Suas atitudes em relação à sua esposa, gira em torno do amor. O amor é a base de suas relações intra-familiares.

6. Homem de bem, reto, sincero, temente a Deus, e que se desvia do mal. Estes adjetivos complementam as qualidades de um Varão Virtuoso e foram palavras do próprio Deus qualificando o seu servo Jó. Assim como Deus apresentou no livro Provérbios 31.10ss e especificou a Mulher Virtuosa, de modo similar, na Sua própria Palavra, está aí o Varão Virtuoso e como descobrí-lo pelas suas qualidades. Tudo atestado pelo próprio Deus. (Jó 1.8)

Amai-vos, pois, um ao outro: Varão e Varoa e sejam Virtuosos!

1o. SEMINÁRIO PARA FAMILIA

PRIMEIROI SEMINÁRIO PARA A FAMÍLIA

O Ministério da Família da IEADERN no Estado do Rio Grande do Norte, responsável pela administração de Encontros de Casais com Cristo, Encontros de Jovens com Cristo e Encontro de Amigos com Cristo, também trabalha com Seminários Para Família, Seminários Para Obreiros, Curso de Aperfeiçoamente para Professores de Escolas Dominicais e diversos outros trabalhos voltados para divulgação das doutrinas das santas Escrituras, e a edificação da família cristã, não só na capital do Estado, como interiorizando suas ações nos municípios do Estado, quando solicitado.

Neste último final de semana realizamos mais um Seminário Para Família, desta feita no bairro de Santarém, congregação II, sede do Setor 34, sob a liderança do Ev. Diógenes Lopes, coordenador do setor, em Natal, com sessenta e sete casais,  devidamente inscritos para o evento, que terminou com um grande banquete oferecido para os casais, no Buffet "Oasis", que foi um sucesso total. Entre os objetivos que se pretende alcançar com tais eventos, é o realinhamento de alguns casamento que enfrentam algumas crises de relacionamento, orientar os casais no tocangte a criação dos filhos, e suscitar nos cônjuges, o sentimento de melhor cuidarem de suas relações nos diversos âmbitos da convivência no lar.

O final do evento nos ensejou observarmos que tais objetivos foram atingidos, pelo menos no que aparentou, ante algumas mudanças já percebidos nos relacioamentos, comparados entre a chegada dos casais para o Seminário, e o comportamento já adotados por ambos, a partir do segundo dia de palestras, abordando temas relacionados à família.

O Dr. Diógenes Lopes, que também é membro da Equipe de Direção Geral do MFC, teve o cuidado de convocar os líderes do seu setor, constituído das seguintes congregações: Boa Sorte I, digida pelo Pb. Eliezer; Novas de Alegria, sob a direção do Pb. Zequinha; Boas Novas, sob a lideraça do Pb. Dalmo; e Tanque de Siloé Norte, sob os cuidados do Dc. Rosemberg, todos eles acompanhados de suas esposas, e mais alguns casais sob suas lideranças, objetivando proporcionar-lhes o aprendizado específico para suas comunidades. 

Hoje, o casamento está sendo vulgarizado em muitos seguimentos da sociedade, e percebemos que os neo-conversos chegam à nossa igreja desprovido do conhecimento do que, de fato, é a família, decorrendo disso, alguns comportamentos que depõem contra as regras doutrinárias das santas Escritura, e do modus-vivendis do cristão evangélico, trazendo algumas dificuldades à administração da instituição.

Felicitamos ao Dr. Diógenes Lopes e à sua santa "costela" a irmão Vera, que ao lado do seu esposo -coordenador do setor - realizaram um grande trabalho no principal seguimento da igreja, a família, que a partir desta festa, terão mais facilidade de alcançar outros grupos carentes de assistências sócio-espirituais da sua comunidade.

O AMOR SACRIFÍCIAL

A FAMÍLIA E O LAR

Pr. José Lúcio Ribeiro Filho

O cristianismo santifica e enobrece o lar, a sede da família.
A convivência cotidiana do casal cristão representa e encarna o amor fecundo de Cristo à sua Igreja e eleva o casamento a uma nova dignidade e realidade transcendental ou ao plano da santificação.
O amor é fecundo, porque tem a força de se reproduzir. Se o lar está sem Cristo e sem o temor a Deus, se torna infeliz e sem proteção; porém, Cristo e a força do amor a trás de volta.
O lar é a sede da família, onde se precisa ouvir a voz da oração, a meditação diária na santa Palavra de Deus, e onde a esperança cristã é conhecida.
O amor sacrificial: Carta a uma filha perdida: Ela estava envolvida no submundo. Inicialmente tudo parecia ser interessante; mas com o tempo se demarcava a realidade: Nada mais do que miséria. Embora ainda se divertisse com seus amigos e amigas, no íntimo de seu coração fazia-se sentir a saudade de uma filha perdida. Durante todos estes anos a mãe esperava por sua filha. Queria ir ter com ela, queria procurá-la, mas aonde? Porém, o amor encontra sempre um meio. Então aquela mãe passa a escrever uma carta. Mas, para onde? Mesmo para a polícia de crimes, o endereço e sua filha, há anos permanece desconhecido. Ela manda confeccionar muitos retratos com sua face, já enrugada de aflição; prega-os em papel e escreve em baixo:

Volte ao lar! Sua mãe espera por você!”

Esses quadros ela leva aos bares e restaurantes do submundo, onde pede permissão de afixá-los em lugares visíveis. Não seria um esforço em vão? Sua filha o lerá? Ela atenderia ao chamado? Fora está escuro. Em um bar, uma banda toca a música de uma cançoneta depravada. Uma jovem mulher de alma vazia e vida arruinada vagueia àquele covil de pecados. Repentinamente, ela pára estarrecida. Na parede ela avista o retrato de uma mulher idosa. Um grito dilacerante se ouve: Mãe! Em algumas horas ela se vê abrigada em casa nos braços de sua mãe.
Vejam amigos: Aqui estão oito palavras que também expressam o conteúdo da carta que Deus dirige a você:

Volte ao lar! Alguém que o ama, espera por você!

No aconchego do lar Deus opera transformação, quando Cristo é convidado a entrar ali.

O LAR E A FAMÍLIA

O lar Cristão é a sede de uma família que tem esperança. Nele divisamos: 1- o casal; 2- os filhos e 3- a convivência cristã.

01.O casal. É de se esperar que ambos sejam crentes em nosso Senhor Jesus Cristo, pois o jugo desigual é pesado no matrimônio. Em Marcos 10.2-9, lemos:
“E aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher? Ele lhes respondeu: Que vos ordenou Moisés? Tornaram eles: Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar. Mas Jesus lhes disse: Por causa da dureza do vosso coração, ele vos deixou escrito esse mandamento; porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á com sua mulher, e serão os dois uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”.
O trecho considera o casal, e insiste na solenidade do laço que une os dois; e para haver um casamento feliz, é preciso o casal ter certas qualidades, tais como:
(a)- Amor mútuo. O amor mútuo tem prazer em sacrificar-se pelo amado. Quando os atritos sobrevêm, é o amor que os atenuará. Quando as opiniões divergem, é o amor que evitará contendas.


(b)- Comunhão espiritual. Esta comunhão precisa ser cultivada. É sempre possível haver uma convivência social entre os dois, se houver comunhão espiritual.


(c)- Oração comum. (I Pd. 3/7) É um precioso privilégio os casados orarem juntos; mas cousas que parecem bem pequenas poderão impedir essa comunhão em oração.


(d)- Paciência e simpatia. O casal deve adotar a continuação da mesma simpatia que havia no namoro.


02. Os Filhos. (Dt. 4.9-10 e 11.19-21) Aos pais compete cultivarem a vida espiritual dos seus filhos. Os textos lidos frisam a importância desse dever, muitas vezes esquecidas, até entre os próprios crentes. Para haver influência espiritual, é preciso haver confiança; e para ganhar confiança, é preciso haver simpatia. Porém, muitos pais não têm simpatia com os interesses dos meninos; nunca brincam com, nunca passeiam, nunca conversam com eles.


03.Convivência Cristã. É inestimável e de imenso valor, o testemunho cristão no lar. Quando reina o amor no lar, os pais, pelo seu exemplo, santo e sereno, ganham a admiração dos filhos. Esses obediente e satisfeitos dão prazer aos seus pais; os vizinhos admiram a convivência harmoniosa, ainda que não saibam a fonte dela.


Deus se importa com o casamento; com o casal, com os filhos, com a família em si mesma. Vem de Deus a declaração:


“Digno de honra seja entre todos o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula; quanto aos que se prostituem e aos adúlteros, Deus os julgará”. (Hb. 13.4)

INTERAÇÃO DE ENCONTREIROS E ENCONTRISTAS

MENSAGEM PARA OS ENCONTRISTAS

 Pr. José Lúcio & Dalva Ribeiro

Casal Dir. Espiritual

O Ministério da Família com Cristo no afã de cumprir o seu papel nos cuidados com relação a família, segue o curso de suas atividades realizando diversos eventos, envolvendo casais, jovens e amigos, (este último grupo constituído de pessoas solteiras solitárias, viúvos, descasados e divorciados comprovadamente sem "companheiros") fazendo novos grupos de encontreiros a cada evento, que dão suporte à continuidade da espécie. Estamos realizando o 290. Encontro de Casais com Cristo nos dias 08, 09 e 10 de Abril de 2011, no qual interagem todos os encontreiros inscritos para participarem do evento, listados na categoria, observada a forma convencional.

Há toda uma preparação que envolve um número expressivo de pessoas, desde seus organizadores, a Equipe de Direção Geral, os coordenadores, até os palestrantes; todos interagindo num espírito manso, pacífico, e harmonioso, de modo a proporcionar a todos os casais participantes do Encontro pela primeira vez, momentos de reflexão, no tocante a sua própria família, apontando-lhes meios saudáveis de uma convivência conjugal, dentro de padrões recomendados por Deus, através da Sua santa Palavra, e novos maneiras de superar desafios e possíveis crises que porventura venham surgir do casamento.

Nesta sucinta mensagem, queremos propor aos casais, quer encontreiros, quer encontristas, a reverem os valores na família, suas funções perante a sociedade contemporânea e diante os olhos de Deus, assim como a descobrirem até que ponto estão sendo desenvolvidos e reconhecidos tais valores entre os de suas casas, e trabalharem juntos - esposos e esposas, - envidando esforços para redirecionarem suas vidas e convivência intra-familiar, de modo a que vivam juntos com exemplos dignos de serem imitados pelos seus filhos e se tornarem uma referência na comunidade em que vivem; e se já estão conscientes de que cumprem essas funções na atual conjuntura familiar com o zelo que merecem, prosseguirem seu padrão de vida com hombridade moral, interagindo com os que se propõem oferecer ajuda, empreendendo esforço para se manterem de modo saudável e harmonioso, à conquista da felicidade que o casamento proporciona.

Que o vigésimo nono Encontro de Casais com Cristo seja para todos e para cada encontrista em especial, um fator de bem-estar, de um aprendizado sadio e os conduza a um reencontro entre si mesmos, esposo e esposa, entre si e seus filhos e destes com Deus, o grande Artesão da família, Sua primeira instituição criada para acomodar duas pessoas que, casadas tornam-se uma só carne. Que o amor vos conduza a uma vida de conquistas e vitórias, lembrando-se de que está escrito:

“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; quanto aos que se prostituem e aos adúlteros, Deus os julgará”. (Hb. 13.4)

29o. ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO

Pr. José Lúcio Ribeiro Filho

O MFC realizou neste final de semana, (08 a 10.04) o 29o vigézino nono Encontro de Casais com Cristo, o primeiro do ano 2011. Foram inscritos (92) noventa e dois casais, de diversos extratos sociais, membros e congregados da nossa igreja e de outras co-irmãs, inclusive alguns egressos de outros seguimentos a religiosos, cujo trabalho foi levado a efeito, por uma equipe preparada ao longo de trinta dias, treinada para o evento, que enfrentou os desafios de adequar à estrutua física do educandário, inadequada para esse tipo de encontro, construindo divisórias no pátio da escola, sendo forçado acomodar duas ou mais equipes em um mesmo ambiente.

Podemos considerar este Encontro de Casais: Um sucesso absoluto; transcorrido em meio a muita paz e harmonia entre os encontreiros, numa perfeita sintonia com as necessidades assistenciais dos encontristas.
O  tema escolhido para o Encontro foi: A Famaília Nas Mãos de Deus, Tem Tudo Para Vencer. 
O lema: "Entrega teu caminho ao Senhor, confia n'Ele e o mais Ele fará". (Sl. 37.5)
O hino oficial é um conto filosófico, interpretado por Almir Araujo, sob o título: O Mestre Inesquecível, com muita inspiração nos escritos do Pscalista internacioanl Augusto Cure, que é uma fator de reflexão, para quem atentamente o ouve.

Foram momentos inesquecíveis. Desde as 19.00 hrs. da sexta-feira, até às 21.00 hrs. do domingo,  empreendemos esforços e cuidados na execussão dos trabalhos, que se assemelham a uma grande maratona, por exigir nas muitas atividades, cuidados e vigilância em todas as áreas da administração do feito.

Não acreditamos que alguém de bom senso, tenha saída insatisfeito no final dessa grande Festa da Família!

Preservamos o sigilo, que é a "alma" do Encontro; conosco corroboram todos os participantes, quer encontreiros, já conscientes disto,  quer encontristas, que são levados a se comprometerem  fazê-lo de igual modo.
Conosco participam, dessa festa da família,    grandes profissionais de algumas áreas de trabalho, cujas funções ficam atreladas neste ato, ao sigilo retro referido.

Podemos afirmar: Foram vários os casais que lá chegaram em meio a crises existenciais, e de lá saíram com motivação para adotar um novo "modus-vivendis" à vida conjugal e à família. Houveram alguns casais que se aproximaram deste signatário, para fazerem confissões triste e belas ao mesmo tempo; tristes, da forma como vinham desenvolvendo suas vidas a dois e belas pela forma como estavam saindo daquele evento. Isto nos levará a manter  contatos com esses "novos filhos", objetivando nutrir-lhes a motivação adquirida no seu Encontro, para seguirem firmes no grande empreendimento da família, instituição de origem divina, acoplada ao Sistema de Deus de Unidade.

A família é um projeto de Deus. Desde da criação do homem e da mulher, dotados dos aparelhos reprodutores que o seu Instituidor planejou à multiplicação da espécie humana, dando-lhe regras próprias, exortando os seus filhos a seguirem os padrões por Ele próprio revelados, desde os patriarcas, passando pelo ministério dos profetas até a era apostólica. A imutabilidade de Deus não o permite retroceder; ainda que o mundo inteira não queira se submeter às normas divinas para o casamento; a sua rebeldia aos padrões estabelecidos, jamais alterarão o planejamento de Deus, nem anulam os Seus ditos em Sua santa Palavra. A história estampa os incontáveis exemplos de que o que Deus determinou, isso acontecerá; creiam os homens ou descreiam, Deus permanece fiel à Sua própria Palavra. Ele mesmo deixou escrito: "...eu velo sobre a minha Palavra para a cumprir". (Jr. 1.12)

Vamos aguardar a realização do 15o. Encontro de Jovens com Cristo,  no vindouro mês de Julho, e o 30o. ECC  programado para o mês de Outubro do ano fluente. É um ministério prazeroso, apesar das muitas dificuldades que nos cercam para sua execussão, mas  VALE A PENA!

O AMOR SACRIFICIAL

A FAMÍLIA E O LAR

Pr. José Lúcio Ribeiro Filho

O cristianismo santifica e enobrece o lar, a sede da família.

A convivência cotidiana do casal cristão representa e encarna o amor fecundo de Cristo à sua Igreja e eleva o casamento a uma nova dignidade e realidade transcendental ou ao plano da santificação.

O amor é fecundo, porque tem a força de se reproduzir. Se o lar está sem Cristo e sem o temor a Deus, se torna infeliz e sem proteção; porém, Cristo e a força do amor a trás de volta.

O lar é a sede da família, onde se precisa ouvir a voz da oração, a meditação diária na santa Palavra de Deus, e onde a esperança cristã é conhecida.

O amor sacrificial: Carta a uma filha perdida: Ela estava envolvida no submundo. Inicialmente tudo parecia ser interessante; mas com o tempo se demarcava a realidade: Nada mais do que miséria. Embora ainda se divertisse com seus amigos e amigas, no íntimo de seu coração fazia-se sentir a saudade de uma filha perdida. Durante todos estes anos a mãe esperava por sua filha. Queria ir ter com ela, queria procurá-la, mas aonde? Porém, o amor encontra sempre um meio. Então aquela mãe passa a escrever uma carta. Mas, para onde? Mesmo para a polícia de crimes, o endereço e sua filha, há anos permanece desconhecido. Ela manda confeccionar muitos retratos com sua face, já enrugada de aflição; prega-os em papel e escreve em baixo:

"Volte ao lar! Sua mãe espera por você!”

Esses quadros ela leva aos bares e restaurantes do submundo, onde pede permissão de afixá-los em lugares visíveis. Não seria um esforço em vão? Sua filha o lerá? Ela atenderia ao chamado? Fora está escuro. Em um bar, uma banda toca a música de uma cançoneta depravada. Uma jovem mulher de alma vazia e vida arruinada vagueia àquele covil de pecados. Repentinamente, ela pára estarrecida. Na parede ela avista o retrato de uma mulher idosa. Um grito dilacerante se ouve: Mãe! Em algumas horas ela se vê abrigada em casa nos braços de sua mãe.

Vejam amigos: Aqui estão oito palavras que também expressam o conteúdo da carta que Deus dirige a você:

Volte ao lar! Alguém que o ama, espera por você!

No aconchego do lar Deus opera transformação, quando Cristo é convidado a entrar ali.

O LAR E A FAMÍLIA

O lar Cristão é a sede de uma família que tem esperança. Nele divisamos: 1- o casal; 2- os filhos e 3- a convivência cristã.

01. O casal. É de se esperar que ambos sejam crentes em nosso Senhor Jesus Cristo, pois o jugo desigual é pesado no matrimônio.

Em Marcos 10.2-9, lemos: “E aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher? Ele lhes respondeu: Que vos ordenou Moisés? Tornaram eles: Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar. Mas Jesus lhes disse: Por causa da dureza do vosso coração, ele vos deixou escrito esse mandamento; porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á com sua mulher, e serão os dois uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”.

O trecho considera o casal, e insiste na solenidade do laço que une os dois; e para haver um casamento feliz, é preciso o casal ter certas qualidades, tais como:

(a)- Amor mútuo. O amor mútuo tem prazer em sacrificar-se pelo amado. Quando os atritos sobrevêm, é o amor que os atenuará. Quando as opiniões divergem, é o amor que evitará contendas.

(b)- Comunhão espiritual. Esta comunhão precisa ser cultivada. É sempre possível haver uma convivência social entre os dois, se houver comunhão espiritual.

(c)- Oração comum. (I Pd. 3/7) É um precioso privilégio os casados orarem juntos; mas cousas que parecem bem pequenas poderão impedir essa comunhão em oração.

(d)- Paciência e simpatia. O casal deve adotar a continuação da mesma simpatia que havia no namoro.

02. Os Filhos. (Dt. 4.9-10 e 11.19-21) Aos pais compete cultivarem a vida espiritual dos seus filhos. Os textos lidos frisam a importância desse dever, muitas vezes esquecidas, até entre os próprios crentes. Para haver influência espiritual, é preciso haver confiança; e para ganhar confiança, é preciso haver simpatia. Porém, muitos pais não têm simpatia com os interesses dos meninos; nunca brincam, nunca passeiam, nunca conversam com eles.

03.Convivência Cristã. É inestimável e de imenso valor, o testemunho cristão no lar. Quando reina o amor no lar, os pais, pelo seu exemplo, santo e sereno, ganham a admiração dos filhos. Esses obediente e satisfeitos dão prazer aos seus pais; os vizinhos admiram a convivência harmoniosa, ainda que não saibam a fonte dela.

Deus instituiu a família e o casamento. Deus cuida do casal, dos filhos, e da família como um todo. Vem de Deus a declaração:

“Digno de honra seja entre todos o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula; quanto aos que se prostituem e aos adúlteros, Deus os julgará”. (Hb. 13.4)