terça-feira, 21 de junho de 2011


POR QUE SOU CRISTÃO
Pr. José Lúcio Ribeiro Filho 
Diretor do MFC/DENEC da IEADERN

Encontrei em meus alfarrábios, um artigo de "DESTAQUE", de autoria de certo César Medeiros*, sob o tema: “Por que não Sou Cristão”, e fui inspirado a escrever estas linhas, sem propósitos contenciosos, pois, como está escrito: Ao servo do Senhor não convém contender”, para oferecer aos leitores do blog da família, como é interessando e possível constatar-se, que, o que foram suas razões para não ser cristãos, são exatamente, os meus motivos de optar pelo cristianismo, (excluídas as heresias).
Com justiça e admiração, verifiquei a leveza com que apresenta seu ponto de vista, e a sinceridade com que se atém em seu comentário contestador, quando afirma: “um ponto-de-vista expressa, apenas, a opinião de quem o emitiu, e tanto pode estar certo como errado”; esta declaração mereceu o nosso grifo, tanto mais que, em seguida diz: “Não tive a pretensão de declará-lo como verdade absoluta. É apenas a minha verdade”. Porém, no decorrer de sua narrativa, ele se contradiz em momentos diferentes, pelo que entendemos que não está muito bem. 
AS CONTROVERSIAS
Conheçamos, sem nenhuma indignação, quais os pontos que lhe ofereceram os motivos para não ser cristão:
Desconhecendo os motivos porque enfatizou que “a conversão religiosa cauteriza o cérebro, provocando lesões irreversíveis”, se foram apenas o hábito de dizer por dizer, ou se teve alguma base científica para afirmar, o escritor revelou dois pontos destacáveis:
a.       - A argúcia e a coragem para tocar em um assunto, para o qual não está preparado para emitir opiniões; é o que deixou transparecer, apesar do nível inteligível com que expõe sua herética opinião.
b.      - O desconhecimento absoluto do elevado projeto de Deus para o homem, pelo qual cuida de sarar a cauterização das muitas mentes distanciadas do seu Criador, contaminadas pela ação nefasta e letal do pecado, nas suas múltiplas manifestações, quer visíveis, quer invisíveis, voluntárias ou involuntárias, curadas à medida que o convite do Cristo rejeitado é aceito.
Foi infeliz em emitir juízo contra os convertidos ao cristianismo. Falou como um ferrenho adversário da obra do Cristo de Deus, revelando total desconhecimento da obra redentora do Grande e Supremo Arquiteto do Universo em favor da humanidade. Assim declarou: “Se alguém acredita que o convertido ao cristianismo tem a cabeça no lugar, tudo bem, O problema é dele. E mais ainda do convertido”. No mínimo o escritor alimenta ódio, desprezo, incredulidade e ceticismo agudo, no tocante a nosso Senhor  Jesus Cristo e à sua obra de restauração em favor do homem. A sua mente, sim, está cauterizada.
Com arrogância de quem parece absoluto e de estar acima de todos, inclusive do Deus Único e Verdadeiro, Criador dos montes, dos vales, dos abismos, das planícies, dos planaltos, dos rios, dos lagos, dos céus, da terra e do mar e de tudo o que neles há, o escritor nos parece não gozar de uma boa saúde e manifesta certo desequilíbrio, à medida que vai se embrenhando no tema, como podemos constatar lendo as razões apontadas a seguir, vencidas por si sós:
a.      Primeiro, que sendo Deus a existência do Deus cristão uma questão de fé(?), tal fato não pode ser questionado”; e acrescenta: “isso para mim é inadmissível, pois não concordo e tenho sérias desconfianças das crenças aprioristas”
b.      Segundo, que não acho muito normal uma pessoa acreditar gratuitamente num relato, que pode ou não ter acontecido há séculos atrás, sem nenhuma evidência. Aparecer escrito um livro não prova nada”.
Após as afirmações acima transcritas, já não cabe mais acrescentar um contra-argumento, porque foi dita por uma mente realmente cauterizada, exatamente, por não ser um cristão; seria uma perda de tempo levar avante nosso arrazoado contestatório, pela inquestionável ignorância esboçado pelo “escritor”, ao declarar:
“considero os ensinamentos do Deus cristão bastante questionável, pois baseia-se numa doutrina revelada cheia de contradições, num sacrifício desnecessário, de difícil comprovação, e cujo valor é, na melhor das hipóteses, bastante duvidosas”.
Se existe deus cristão, não é o Senhor Jeová El-Shaday, o Deus Todo-poderoso, Dominador do universo, Soberano e Supremo. O deus cristão desse escritor, deve ser daqueles que têm boca mas não falam, têm ouvidos mas não ouvem, têm olhos mas não vêem, mãos têm mas não apalpam, têm pés mas não andam e som algum saem de suas gargantas, aludidos nos Salmos 115 e 135.
Por desconhecer o Verdadeiro e Santo Deus, que habita acima nas mais altas alturas, de onde se inclina para ver o que se passa no próprio céu e na terra, o “escritor” escreveu essas aberrações, por detrás de uma grosseira ignorância, somente descrita e qualificada por um pensador que afirmou: “A ignorância é como uma noite sem lua e sem estrelas”. As muitas evidências da existência de Deus não sobra espaço para um ser humano de bom senso, inteligente e pensante, fazer declarações absurdas, tais quais as ditas no “Por que não sou cristão”. São declarações desprezíveis, porque descabidas e sem nexos.
Quem explicaria o poder que transporta milhões de toneladas de água nas nuvens, levantadas do oceano, do meio das águas salgadas e transformá-las em água doce, tangidas pelo vento, acima nas alturas, sem ter um aparador do tipo, lâmina de vidro, ou de plástico ou de metal ou de qualquer outro material, para contê-las no espaço, posto ser um líquido, sem serem entornadas de uma só vez, mas transformadas em finos filetes que formam a chuva, para depois com elas regar a terra, nos lugares que a Sua vontade determina? Há quem o possa fazer, se não somente o Deus que é Deus mesmo?
Quem é capaz de lavar todas as praias do mundo, duas vezes por dia, através das águas do mar, obra da Sua criação, senão o Deus grande e poderoso que é vivo e real?
Quem determinou que, apenas um casal povoasse toda a terra e a enchesse da sua espécie, hoje, quase sete bilhões de criaturas, e nenhuma delas têm os mesmos sinais digitais, além das consideráveis diferenças entre as espécies no mundo? Quem senão o Deus vivo, que habita acima, nas mais altas alturas, de onde governa e comanda todo o mundo?
Quem é tão ousado e de uma mente tão pequena, para querer denegrir a imagem do Deus que é Deus de eternidade a eternidade, que criou na imensidão do universo uma tenda para o sol? Só o néscio pode pretender fazê-lo, mas por si só será frustrado, vítima de sua própria mente cauterizada.
A ciência, através da Arqueologia, da Medicina, da Geografia, da Geologia, da própria História, da Oceanografia, e tantos outros seguimentos científicos, aponta provas inequívocas da veracidade da Palavra de Deus; e se esta negasse a existência de Deus, seria infrutuosa na sua pretensão. Há relatos probantes que atestam as ações do Deus Tri-Úno. Tentar negar Seus feitos ou negar-lhe a origem da criação, seria loucura. Só um louco pode chegar a esse desvario e nele sucumbirá, como afirma a Bíblia, livro questionado pelos insensatos: “Diz o louco, não há Deus”.
Quanto desequilíbrio! Imagine o leitor até onde chegou esse “escritor”, a ponto de acrescentar às suas heresias de perdição, o que transcrevo a seguir:
“Pra mim tudo isso não passa de nonsense. É uma afronta à minha inteligência aceitar um deus tão humano, temperamental, vingativo, contraditório, que impõe sua doutrina pelo terror e que foi capaz de permitir a existência do próprio demônio, deixando que o mesmo perturbe incessantemente sua criatura, criatura essa por quem, Ele mesmo, sempre demonstrou sentir amor, ódio, piedade e repulsa, dependendo da ocasião”.
O fecho final do artigo aqui referido inseriu mais aberrações, ditas como um direito de dizê-las. Acompanhem:
“Face ao exposto, reservo-me o direito de, mesmo respeitando a crendice religiosa dos cristãos, emitir minha opinião, por achar que tenho direito de fazê-lo e também acreditar que o cristianismo é um entrave no progresso e um bloqueio ao uso da inteligência humana em sua plenitude”.
Se um dia, nas encruzilhadas da vida, permitir Deus, que esse “escritor” encontre esta página, o concito a rever seus valores e seus conceitos, mormente no tocante ao cristianismo.
O cristão não se converte, a menos que negue a fé; as pessoas como ele sim, convertem-se para o cristianismo, para serem iluminados pela Luz da Vida, que rompe as barreiras da cauterização, liberta seus escravos e os põem entre as pessoas com a capacidade de ajudar aos menos aquinhoados da sorte, e verá que nós, os que somos egressos do mundo em que ele vive, e em face do que afirma:
(a)- Não abandonamos o senso crítico, nem perdemos a capacidade de discernimento;
(b)- Não passamos a não mais reagir às coisas ruins; o nosso Deus não nos permite essa alienação a que ele (escritor) está escravizado;
(c)- Não aderimos passivamente a um conformismo doentio nem perdemos a capacidade de lutar; a“nossa luta não é contra a carne nem contra o sangue, mas contra as hostes infernais do maligno” que lhe tem cegado os olhos do entendimento;
(d)- Não nos privamos de questionamentos, por mais simples que sejam, mas quando questionamos, não é contra a fé de ninguém, nem tentamos denegrir o que os outros são;
(e)- Não negamos nossas próprias características de seres humanos; ao contrário, somos o que somos, como fruto de um novo nascimento que, segundo o Deus vivo e real, que fala para quem tem ouvidos e dispostos a ouvirem sua voz, passa a ter uma convivência respeitosa, ética e moral, gerada por princípios revelados, oriundos do próprio Deus;
(f)- Não nos transformamos a nós mesmos, mas somos transformados em pessoas boníssimas, pelo Deus que trata conosco, que não deixa de cuidar dos seus, mesmo ante a indiferença de quem o quer ignorar;
(g)- O ato de amar e de perdoar ao próximo, além de ser um mandamento divino, transcende as raias do cristianismo, e a ciência (psicologia, a psicanálise e outras áreas da ciência) que adotam o perdoar em terapias diversas, como fator de restauração da alta-estima de seus pacientes, prova da sua eficácia;
(h)- Nossa fé em Deus é legítima, verdadeira e consciente, porque o conhecemos, senão muito, porque um ser infinito como Ele o é, não pode ser conhecido plenamente por serem finitos como o somos;
(i)- Aceitamos o que a Bíblia diz, sim! Estamos imbuídos de que Deus, o único e verdadeiro Deus, que criou também, pessoas como os que dizem palavras vazias e sem consistência, é bom e misericordioso, sim! Como o “escritor” se contradiz afirmando: “Por isso mesmo, qualquer atitude por Ele tomada deve ser aplaudida e justificada por suas criaturas, mesmo que seja reprovável do ponto-de-vista humano”.
Não há necessidade de dizer-se nada mais, além do que foi dito, posto que o “escrito” do artigo: Por que não sou cristão, é dúbio em suas afirmações: em alguns momentos diz não haver Deus; noutros deixa subentendido a Sua existência. Revela-se a si mesmo, um homem egoísta, frustrado, parecendo inteligência desinteligente, opaca, iniluminada.
CONCLUSÃO
Concito o “escritor” de Por que não sou cristão, para rever seus conceitos, desarmado do seu egoísmo, de ideias insensatas, desprovido de arrogância, a procurar conhecer o Deus Único e Verdadeiro, o Supremo Arquiteto do Universo, que não se deixa escarnecer, sem dar uma chance ao escarnecedor de se encontrar com Ele, para lhe ensejar as mudanças necessárias; apesar de tudo o que escreveu, deve ser um homem que tenha algumas boas qualidades, mesmo tendo enveredado pelo caminho do desconhecimento de Deus, hoje tão palmilhado por pessoas cultas, inteligentes e sábias em todo o globo terrestre, porém pode buscar conhecê-Lo, preferencialmente, através da Bíblia Sagrada; e se não lhe inspira confiança, por não haver tomado conhecimento da sua origem, e como foi amalgamada, o busque através dos elementos da Sua Criação, acima aludidos. Mude para melhor, lendo as 47 perguntas inseridas no mais antigo livro, o de Jó, nos capítulos 38 a 42 e sem dúvida saberá quem é Deus! Deus o abençoe!


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O propósito de Deus para a família


“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mateus 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

Verdade ou Mentira


Verdade ou Mentira

01 Mentira: Casamento é um contrato.
Verdade: Casamento é uma aliança criada por Deus.
02 Mentira: Eu amo você, não sua família!
Verdade: Você não casou somente com seu cônjuge; ganhou o pacote completo.
03 Mentira: Nós somos diferentes demais.
Verdade: Incompatibilidade ou diferenças não matam um relacionamento. Como você lida com as diferenças do outro é o que conta.
04 Mentira: Eu perdi o amor que eu sentia por você...
Verdade: O amor pode ser restaurado por Deus.

05 Mentira: Um casamento mais tradicional poderá salvar-nos.
Verdade: A intenção de Deus é gerar a unidade de uma só carne.

06 Mentira: Não posso mudar - sou assim mesmo; é pegar ou largar.
Verdade: Eu posso mudar, mas isso requer desejo, obediência e força.

07 Mentira: Está tudo acabado. Nada pode mudar esse relacionamento.
Verdade: Nunca é tarde demais, porque para Deus tudo é possível.