terça-feira, 31 de maio de 2011

O SACERDÓCIO DE CRISTO

O Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa, define a palavra Sacerdócio: s. m. do lat. sacerdotium, e significa:
1. Ofício, ministério do sacerdote, dignidade do sacerdote.2. Carreira eclesiástica.
2. O corpo eclesiástico, o conjunto dos sacerdotes.
3. Qualidade do que é superior, nobre.
4. Função que apresenta caráter respeitável em razão do devotamento que exige.

Com todas estas qualidades tão nobres e bem ajustadas ao propósito de Deus para o exercício. ninguém as teria tão bem, nem melhor, do que o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo, como o Sacerdote Eterno, cujas funções temporais na terra exerceu no desenvolvimento do Seu elevado ministério, revelado igualmente, como o grande Profeta pré-anunciado, e Rei, para reinar eternamente.
Apresentamos a seguir, o que o escritor aos hebreus escreveu sobre o sacerdócio de Jesus Cristo, consoante o que se depreende da epístola aos Hebreus, aqui dividida em duas grandes partes, a saber:

I - Doutrinal; (Hb. 1.1-10.18) e  II - Prática. (10.19-13)

I - DOUTRINAL. Nesta primeira divisão, é demonstrado que a lei foi abolida pelo Evangelho. Podemos dividi-la assim:
1. Superioridade de Cristo, o Filho de Deus. (Hb. 1.1-14) que compreende:
a) - Deus falou, no passado, aos pais, pelos profetas, e, ultimamente, por Seu Filho, que era superior aos antigos videntes. (Hb. 1.3)
b) - Cristo é mais excelente que os anjos, porque estes O adoram, O servem, são criaturas e não têem autoridade universal. (Hb. 4.14)
2. Exortações, Hb. 2.1.18, que compreendem:
a) - Aos leitores, sobre o grande perigo que é a desobediência. (Hb. 1.4)
b) - A exaltação de Cristo sobre os anjos; o mundo está sujeito ao Senhor Jesus Cristo e não aos anjos. (Hb. 5.8)
c) - A morte expiatória de Cristo. Jesus morreu para cumprir o Plano Divino da Redenção Humana. Ele é o nosso Sumo-Sacerdote. (Hb. 9.18)
3. Cristo é superior a Moisés. Jesus Cristo é o Filho de Deus, Moisés é servo de Deus; (Hb. 3.1-6) e compreende:
a) - Cristo é o Apóstolo e Sacerdote da nossa confissão.
b) - Moisés é apenas parte da Casa de Deus, cujo fundador é Cristo. (Hb. 2.4)
c) - Moisés é servo e Jesus é o Filho de Deus (Hb. 5.6)
4. Exortações, (Hb. 7.4-13) que compreendem:
a) - Os cristãos devem estar atentos à voz do Espírito Santo, a fim de não perderem o privilégio de entrar na Canaã celeste, como os israelitas perderam o de entrar na Canaã terrestre, pela sua incredulidade. (Hb. 7.19)
b) - Os cristãos verdadeiros têm uma herança assegurada, o descanso eterno nos céus, com Cristo. (Hb. 4.1-8)
c) - Jesus, o Filho de Deus, guardará os seus, nesse descanso. (Hb. 9.13)
5. Cristo é superior aos sumos sacerdotes do Pacto Antigo. (Hb. 7.15.22)
a) - Cristo, o nosso Sumo Sacerdote , tem por nós mais simpatia do que os sacerdotes do Pacto Antigo: A Ele podemos chegar com confiança e certos de que se compadecerá de nós. (Hb. 4.16)
b) – Cristo é Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque e intercede por nós perante o Pai. (Hb. 5.1-10)
6 - Repreensão, Exortação, Aviso e Estímulo. (Hb. 11.6-20)
a) - Repreensão, pela negligência de ouvir a Palavra de Deus (Bb. 11.14)
b) - Exortação, para que deixem os rudimentos das doutrinas de Cristo e prossigam. (Hb. 6.1-3) O crente não se deve contentar com as instruções que recebe, antes de professar a sua fé. Deve desejar coisas mais profundas que esses rudimentos.
c) - Aviso, contra uma possível apostasia, que consiste na rejeição voluntária dos ensinos evangélicos. (Hb. 4.8) Era essa a tendência de alguns judeus, que desejavam voltar para o judaísmo.
d) – Estímulo, diante das coisas melhores que viriam. Essa promessa divina não deixaria de ser cumprida. (Hb. 9.20)
7 - O sacerdócio de Melquisedeque como figura do sacerdócio de Cristo, que é eterno, (Hb. 7.1-8;6 que compreende:
a) - Melquisedeque era tipo de Cristo, porque:
I - Era rei de justiça e de paz (Salém). Jesus é o verdadeiro Rei de justiça e o Príncipe da Paz. (Jr. 33.16; Is. 9.5)
II - Não tinha genealogia, nem princípio de dias e nem fim de vida. É o tipo fiel de Cristo, que também não tem princípio de dias e nem fim de vida. (Hb. 7.3)
III - Não teve antecessor e nem sucessor. Cristo nem herdou e nem transmitiu a outros o Seu sacerdócio, mas permanece sacerdote eternamente. (Hb. 7.24, 28)
IV - Seu sacerdócio foi anterior e superior ao de Arão. O mesmo aconteceu com o sacerdócio de Cristo. (Hb. 7.4)
V - Seu sacerdócio não foi segundo a lei, como foi o de Arão. Assim, o de Cristo, que não foi também conforme a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude de vida indissolúvel, fundada no juramento eterno de Deus. (Hb. 7.16; 7.1-28)
b) - O antigo Pacto era apenas um símbolo transitório, símbolo da aliança eterna de Cristo. (Hb.8.1-6)
8 - A nova aliança (ou pacto) é superior à antiga. (Hb. 8.7-10.18)
a) - A Velha Aliança era provisória e seria substituída por uma Nova, melhor que a primeira. (Hb. 7.13)
b) - Na Velha Aliança, as ordenanças, bem como o santuário, eram tipos e sombras, que jamais proporcionariam a união perfeita do ser humano com o divino. (Hb. 9.1-10)
c) - Cristo, nosso grande e verdadeiro Sacerdote, realizou um sacrifício perfeito, que se não pode repetir. Sua redenção é eterna. (Hb. 9.11-15)
d) - A Aliança nova, feita por Cristo, foi selada com o Seu precioso sangue. (Hb. 9.16-22)
e) - Um sacrifício melhor purificou o santuário celestial. (9.23-24)
f) - Na Nova Aliança, foi efetuado um único sacrifício, que é melhor do que os sacrifícios que RAM realizados na Velha Aliança. (Hb. 9.25-10.1-8)

II - PRÁTICA, cujo fim principal é confirmar e confortar os crentes judaicos, que pode ser assim dividida:
9. Exortações. (Hb. 10.19-13.25, que compreendem:
a) - O privilégio que o crente goza de entrar na presença de Deus (10.19.25) b) - A apostasia é um pecado terrível. Os que abandonam a Cristo incorrerão no juízo divino. (Hb. 10.26-39)
10. Natureza da fé e exemplos tirados do Velho Testamento. (Hb.11.1-40) que compreendem:
a) - Descrição de fé. (Hb. 11.1-3)
b) - Exemplos de fé verdadeira. (Hb. 11.4.36)
c) - Fé que leva o crente a sofrer. (Hb. 11.37-40)
11. Perseverança no meio das tribulações, segundo o exemplo de Cristo. (Hb. 12.1-13-19) que compreendem:
a) - Cristo o nosso Supremo exemplo de fé. (Hb. 12.1-4)
b) - Deus, é o nosso Pai, nos castiga porque nos quer bem. (Hb. 12.5-15)
c) - Recordação do pecado cometido por Esau. (Hb. 12.16-17)
d) - Exortação à obediência em face da vocação celestial. (Hb. 12.18-24)
e) - Admoestações aos que estão inclinados a rejeitar as advertências solenas que lhes estão sendo feitas aqui na terra. (Hb. 12.25-29)
12 - Exortações finais, (Hb. 13.1-17) que compreendem:
a) - O crente deve viver uma vida de santificação (Hb. 13.1-7)
b) - É ainda exortado a manter-se firme, sem se deixar dominar por doutrinas estranhas. (Hb. 13.8-9)
c) - Deve o crente viver separado das coisas profanas. (Hb. (13.10-16)
d) - Sua vida deve ser, finalmente, de inteira submissão aos seus superiores. (Hb. 13.17)
13 - Conclusão. (Hb. 13.18-25) que compreendem:
a) - Pedido de oração em favor do autor desta epístola. (Hb. 13.18-19)
b) - Doxologia (Hb. 13.21-21) [um cântico de glorificação a Deus]
c) - Pedidos de cristãos suportarem as palavras exortativas da carta. (Hb. 13.22-23)
d) - Saudação final. (Hb. 13.24)
e) - Bênção apostólica. (Hb. 13.25)
Aos amados irmão e amigos leitores, que acompanharem esta exegese, formulo votos de que sejam edificados e cresçam o crescimento que procede de Deus. Deus vos abençoe!
(extraído e adaptado)

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O propósito de Deus para a família


“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mateus 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

Verdade ou Mentira


Verdade ou Mentira

01 Mentira: Casamento é um contrato.
Verdade: Casamento é uma aliança criada por Deus.
02 Mentira: Eu amo você, não sua família!
Verdade: Você não casou somente com seu cônjuge; ganhou o pacote completo.
03 Mentira: Nós somos diferentes demais.
Verdade: Incompatibilidade ou diferenças não matam um relacionamento. Como você lida com as diferenças do outro é o que conta.
04 Mentira: Eu perdi o amor que eu sentia por você...
Verdade: O amor pode ser restaurado por Deus.

05 Mentira: Um casamento mais tradicional poderá salvar-nos.
Verdade: A intenção de Deus é gerar a unidade de uma só carne.

06 Mentira: Não posso mudar - sou assim mesmo; é pegar ou largar.
Verdade: Eu posso mudar, mas isso requer desejo, obediência e força.

07 Mentira: Está tudo acabado. Nada pode mudar esse relacionamento.
Verdade: Nunca é tarde demais, porque para Deus tudo é possível.