quarta-feira, 3 de agosto de 2011


CUIDADO! NÃO SE DESCUIDE DA FAMÍLIA!

      Pr. José Lúcio Ribeiro Filho                                                                                                                                                                                              Dir. MFC/DENEC-IEADERN

Trataremos deste tema, com muito interesse, ante o que vimos observando nestes últimos tempos, em torno da instituição infalível e protegida por Deus, seu Supremo Instituidor, que é a família.
É de bom tom, que recorramos aos escritos do apóstolo Paulo, de onde nos posicionamos para escrever sobre o assunto, tomando por base, I Timóteo 4.16, (verbis)
Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestes deveres, porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo, como aos que te ouvem.
O texto acima transcrito, nos proporciona lições de suma importância para nossas vidas, quer do ponto de vista físico e material, quer no aspecto espiritual. O raciocínio apostólico diz respeito aos cristãos, e neste caso, de modo especial, aos esposos:
1.      Ter cuidado com a família, a partir de si mesmo. “Tem cuidado de ti mesmo”. Aonde quer que estejamos e fazendo o que quer que estivermos fazendo, somos a cabeça e liderança da família.
Se formos negligentes em relação à nossa conduta, à nossa liderança ou às nossas responsabilidades, no tocante a família, estaremos dando chance para nos avaliarem, pelo menos: a)- por nossa própria família, b)- pelos que nos cercam, e c)- por nós mesmos, à medida que nossa consciência torna-se arguída diante do que se comenta sobre nós, provavelmente, de modo negativo.
2.      Ter cuidado com as regras que nos tornam cristãos, mormente no que tange a mim mesmo. “Tem cuidado... da doutrina”. Como líder da família, somos responsáveis por conduzir os que são de nossa família, à uma adequação aos ensinamentos bíblicos.
Os ensinamentos do Cristo de Deus, nosso Rei e Salvador, nos proporcionam muitas vitórias na esfera espiritual; dentre tantas, as adiante enumeradas:
“Deus, (o Pai) nos libertou das potestades malignas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”. (Cl. 1.13)
“Mas vós sois d’Ele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus: Sabedoria, e Justiça, e Santificação, e Redenção”.           I Co. 1.30)
“Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. (I Co. 6.18-20)
 Os ensinamentos acima transcritos nos dão uma dimensão do que o Espírito Santo quer nos dizer, ao afirmar: “Tem cuidado... da doutrina”. Se uma liderança familiar se descuida, e cai em infidelidade, e transgride o princípio doutrinário dado para a vida conjugal, sem refletir sobre as conseqüências que podem advir de tão brutal desobediência, o que mais se poderia esperar de um “líder” assim? Sem dúvidas virão escândalos, decepções, frustrações, além de estimular a muitos, o blasfemarem do “caminho”. (I Pd. 2.1-2)
As normas divinas aludidas no texto base deste comentário, uma vez postas em prática, abrirá o entendimento do servo do Senhor, para os termos de que trata: I Tm. 5.8, (verbis)
“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente, dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.
Os cuidados de Deus pela família em geral, é levado a efeito através de cada liderança; Deus quer contar com seus filhos, nascido segundo a fé de Abraão, para cuidar das crianças de hoje, e conduzi-las à idade adulta no tempo próprio que se aproxima, então, sob seus cuidados, tanto substituirão os adultos de hoje, como prepararão os jovens e adolescentes à sua época, para regência dos destinos das gerações que as substituirão, e assim, de geração em geração, Deus procura os fiéis da terra, e lhes recomenda a preservação da Sua doutrina, para a qual nos pede cuidados à sua observância, quer como ministros do Evangelho, quer como meros líderes familiares.
3.      “Tem cuidado... e persevera nisto”. Na visão divina, o preparo dos seus filhos neste mundo, não se limita aos tempos ou períodos de tempos; caminhar para as moradas eternas, é um caminho ininterrupto, sem férias, sem licença, sem recesso para descansar, visto que, como está escrito, “o nosso descanso não será aqui...”.
A perseverança está associada à esperança; é motivacional a esperança, porque fortalece a perseverança. Não se espera sem perseverança, esteja o alvo esperado, próximo ou distante; nem se persevera se não se tem esperança. Esperar o que? Perseverar com que finalidade? Ora, nossa esperança nos ensina a perseverar, porque estamos conscientes da vinda do Senhor Jesus Cristo, que virá nos buscar e não tardará. O Espírito Santo quer dizer-nos: Continuem com os cuidados propostos, tanto consigo mesmos, quanto com a doutrina, porque isso vos assegurará: “grande a vultado galardão”.
4.      “Tem cuidado... porque se fizeres isto, salvarás tanto a ti mesmo, como aos que te cercam”. O desfecho final do texto envolve os filhos de Deus na observância, e no cumprimento das responsabilidades apontadas na sua constituição.

1)      Ter cuidado de si mesmo (...)
2)      Ter cuidado da doutrina (...)
3)      Continuar nisto, (como um dever) (...)
4)      Se fizeres isto, salvarás (...)
Está implícito nestes mandamentos, que Deus quer cercar toda a família com os Seus preciosos cuidados; a conclusão oferece a certeza de vitória; “Salvarás”: (a) - a ti mesmo; e (b) - aos que te cercam (ou te ouvem). Não podemos excluir do rol dos que nos cercam, os da nossa própria casa. É a nossa família! Foi um projeto de Deus instituí-la, assim como,o confiá-la aos seus líderes.
Precisamos parar e pensar sobre o assunto. Façamos uma avaliação sobre os valores à família, se estamos ou não, dando as atenções necessárias, e imprescindíveis, tão importantes e indispensáveis nestes dias tão difíceis! Famílias inteiras estão sofrendo e derramando lágrimas sem medidas, vítimas do desconforto de não ter tido as orientações divinas, tais quais nós estamos tendo! 
O tempo oportuno chegou, e a orientação divina também, para a tomada de providência de cada um dos seus filhos, no tocante a esses cuidados consigo mesmos e com suas famílias. Não percamos tempo! Exerçamos os cuidados ora ensinados, com o que o momento requer, e teremos a garantia de nos sairmos bem, à medida que tivermos “cuidado da doutrina”, por intermédio da qual Deus nos ajudará e nos abençoará.
RELACIONAMENTO INTER-CÔNJUGES
No casamento, o relacionamento entre os cônjuges, deve ser o mais transparente possível, para não se dar lugar ao diabo, principalmente na esfera sexual, onde não pode, nem deve haver nada destrutivo que brotando espalhe amargura entre marido e mulher.
Li certa vez: “Quando uma árvore é sadia, o sol e a chuva a fazem crescer e dar frutos, quando não, esses mesmos elementos da natureza a matam”.
Isto mesmo pode ocorrer com o casamento; quando há relação sexual fora do plano de Deus, traz amargura para os dois; o que era prazer temporário e momentâneo para um, é sofrimento e amargura para o outro, e termina amargurando, não só os dois, mas toda a família é contagiada, além de qualificar o infiel como traidor e promíscuo.
A promiscuidade é um pecado que decorre de uma ação nascida no coração, de onde “procedem as saídas da vida”, como frisou o Senhor Jesus Cristo, e leva o promíscuo a rebelar-se; (a) - contra Deus e a Sua soberana vontade, (b) - contra o Seu plano criativo, e (c) - contra todos os que discordam do comportamento rebelde da sua vítima.
Ora, a pessoa e a natureza de Deus, bem como o Seu plano, são imutáveis. Há de se guardar obediência e observância às regras estabelecidas para o casamento, instituição exclusiva de Deus (Gn. 2.23-24) sob pena de criar conseqüências destrutivas que impõem ruptura na relação conjugal. Eis algumas dessas conseqüências: 
1)      Paralisação do que seria desenvolvimento espiritual
2)      Corrupção do caráter pessoal
3)      Negligência, apatia espiritual, enfado corporal
4)      Desintegração da personalidade
5)      Retarda e afeta a responsabilidade social do casal
6)      Gera infelicidade, desespero e profundo desapontamento entre si
7)      Produz, portanto, fruto amargos
Concitamos a todos os casais, que porventura venham ler este comentário, que reflitam, reavaliem os valores à vida conjugal, associem-se a Deus, o Supremo Arquiteto do Universo, e serão bem sucedidos. 
Somente Deus, pode edificar o seu lar; (Sl. 127.1) e depois de Deus, as esposas comissionadas por Deus, também podem fazê-lo. (Pv. 14.1) e os esposos, honrando, respeitando, amando e cuidando do seu próprio casamento, isto é, da sua família: Esposo e filhos, servirão de suporte às suas esposas e mães, para erguer, ou reerguer o Sistema de Deus de Unidade, a si mesmos confiado, que é o seu próprio casamento. Deus abençoe a todos!


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O propósito de Deus para a família


“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mateus 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

Verdade ou Mentira


Verdade ou Mentira

01 Mentira: Casamento é um contrato.
Verdade: Casamento é uma aliança criada por Deus.
02 Mentira: Eu amo você, não sua família!
Verdade: Você não casou somente com seu cônjuge; ganhou o pacote completo.
03 Mentira: Nós somos diferentes demais.
Verdade: Incompatibilidade ou diferenças não matam um relacionamento. Como você lida com as diferenças do outro é o que conta.
04 Mentira: Eu perdi o amor que eu sentia por você...
Verdade: O amor pode ser restaurado por Deus.

05 Mentira: Um casamento mais tradicional poderá salvar-nos.
Verdade: A intenção de Deus é gerar a unidade de uma só carne.

06 Mentira: Não posso mudar - sou assim mesmo; é pegar ou largar.
Verdade: Eu posso mudar, mas isso requer desejo, obediência e força.

07 Mentira: Está tudo acabado. Nada pode mudar esse relacionamento.
Verdade: Nunca é tarde demais, porque para Deus tudo é possível.