segunda-feira, 1 de agosto de 2011


POR QUE SOU CRISTÃO

Pr. José Lúcio Ribeiro Filho  
Diretor do MFC/DENEC da IEADERN

Encontrei em meus alfarrábios, um artigo de DESTAQUE, de autoria de certo César Medeiros*, sob o tema: “Por que não Sou Cristão” e fui inspirado a escrever estas linhas, sem propósitos contenciosos, pois, como está escrito: Ao servo do Senhor não convém contender”, para oferecer aos leitores do blog da família, como é interessante e possível constatar-se, que, o que foram suas razões para não ser cristãos, são exatamente, os meus motivos de optar pelo cristianismo.
Com justiça e admiração, verifiquei a leveza com que apresenta seu ponto de vista, e a sinceridade com que se atém em seu comentário contestador, quando afirma: “um ponto-de-vista expressa, apenas, a opinião de quem o emitiu, e tanto pode estar certo como errado”; esta declaração mereceu o nosso grifo, tanto mais que, em seguida diz: “Não tive a pretensão de declará-lo como verdade absoluta. É apenas a minha verdade”. Porém, no decorrer de seu arrazoado, ele se contradiz em momentos diferentes, pelo que entendemos que lhe faltou equilíbrio em declarar tantas coisas absurdas.
 
AS CONTROVERSIAS
Conheçamos, sem nenhuma indignação, quais os pontos que lhe ofereceram os motivos para não ser cristão, afirmativas suas:
Desconhecendo os motivos porque enfatizou que “a conversão religiosa cauteriza o cérebro, provocando lesões irreversíveis”, se foram apenas de sua perspicácia, ou se teve alguma base científica para afirmar, o escritor revelou dois pontos destacáveis:
a.       - A argúcia e a coragem para tocar em um assunto, para o qual não está preparado, muito menos, para emitir opiniões; é o que deixou transparecer, apesar do nível inteligível com que expõe a sua cólera.
b.      - O desconhecimento absoluto do elevado projeto de Deus para o homem, pelo qual cuida de sarar a cauterização das muitas mentes distanciadas do seu Criador, contaminadas pela ação nefasta e letal do pecado, nas suas múltiplas manifestações, quer visíveis, quer invisíveis, voluntárias ou involuntárias, curadas à medida que o convite do Cristo, mesmo rejeitado, é aceito.
Foi infeliz em emitir juízo contra os convertidos ao cristianismo. Falou como um ferrenho adversário da obra do Cristo de Deus, revelando total desconhecimento dos feitos redentivos do Grande e Supremo Arquiteto do Universo em favor da humanidade. Assim declarou: “Se alguém acredita que o convertido ao cristianismo tem a cabeça no lugar, tudo bem, O problema é dele. E mais ainda do convertido”. No mínimo esse escritor alimenta ódio, desprezo, incredulidade e ceticismo agudo, no tocante a nosso Senhor Jesus Cristo e à sua obra de restauração em favor do homem. A sua mente, sim, está cauterizada.
Com arrogância de quem parece absoluto e de estar acima de todos, inclusive do Deus Único e Verdadeiro, Criador dos montes, dos vales, dos abismos, das planícies, dos planaltos, dos rios, dos lagos, dos céus, da terra e do mar e de tudo o que neles há, o escritor nos parece não gozar de uma boa saúde mental, e manifesta certo desequilíbrio, à medida que vai se embrenhando no tema, como podemos constatar lendo as razões apontadas a seguir, vencidas por si sós:
Primeiro, que sendo Deus a existência do Deus cristão uma questão de fé(?), tal fato não pode ser questionado”; e acrescenta: “isso para mim é inadmissível, pois não concordo e tenho sérias desconfianças das crenças aprioristas”
Segundo, que não acho muito normal uma pessoa acreditar gratuitamente num relato, que pode ou não ter acontecido há séculos atrás, sem nenhuma evidência. Aparecer escrito um livro não prova nada”.
Após as afirmações acima transcritas, já não cabe mais acrescentar um contra-argumento, porque foi dita por uma mente realmente cauterizada, exatamente, por não ser um cristão; seria uma perda de tempo levar avante nosso arrazoado contestatório, pela inquestionável ignorância esboçado pelo “escritor”, ao declarar:
“considero os ensinamentos do Deus cristão bastante questionável, pois baseia-se numa doutrina revelada cheia de contradições, num sacrifício desnecessário, de difícil comprovação, e cujo valor é, na melhor das hipóteses, bastante duvidosas”.
Se existe deus cristão, não é o Senhor Jeová El-Shaday, o Deus Todo-poderoso, Dominador do universo, Soberano e Supremo. O deus do Sr. César Medeiros, deve ser daqueles que “têm boca e não falam, têm olhos e não vêem, ouvidos têm e não ouvem, têm nariz e não cheiram, têm mãos mas não apalpam, têm pés mas não andam, e som nenhum sai das suas gargantas”. O texto acrescenta: ”Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam”. (Sl. 115.5-8)
Por desconhecer o Verdadeiro e Santo Deus, “que habita acima nas mais altas alturas, de onde se inclina para ver o que se passa no próprio céu e na terra,                         (Sl. 113.5-6) o “escritor” escreveu essas aberrações, por detrás de uma grosseira ignorância, somente descrita e qualificada pelo pensador que afirmou: “A ignorância é como uma noite sem lua e sem estrelas”. As muitas evidências da existência de Deus não sobra espaço para um ser humano de bom senso, inteligente e pensante, fazer declarações absurdas, tais quais as ditas no “Por que não sou cristão”. São declarações desprezíveis, porque descabidas e sem nexos.
Quem explicaria o poder que transporta milhões de toneladas de água nas nuvens, levantadas do oceano, do meio das águas salgadas e transformá-las em água doce, tangidas pelo vento, acima nas alturas, sem ter um aparador do tipo, uma lâmina de vidro, ou de plástico ou de metal ou de qualquer outro material, para contê-las no espaço, sem serem entornadas de uma só vez, mas transformadas em finos filetes que formam a chuva, para depois com elas regar a terra, nos lugares que a Sua vontade determina? Há quem o possa fazer, se não somente o Deus que é Deus mesmo?
Quem é capaz de lavar todas as praias do mundo, duas vezes por dia, através das águas do mar, no movimento das marés, enchentes, vazantes, preamar e baixamar, obra da Sua criação, senão o Deus grande e poderoso que é vivo e real?
Quem determinou que, apenas um casal povoasse toda a terra e a enchesse da sua espécie, hoje, quase sete bilhões de criaturas, e nenhuma delas têm os mesmos sinais digitais, além das consideráveis diferenças entre as espécies no mundo? Quem senão o Deus vivo, que habita acima, nas mais altas alturas, de onde governa e comanda todo o mundo?
Quem é tão ousado e de uma mente tão pequena, para querer denegrir a imagem do Deus que é Deus de eternidade a eternidade, que criou na imensidão do universo, uma tenda para o sol? Só o néscio pode pretender fazê-lo, mas por si só será frustrado, vítima de sua própria mente cauterizada.
A ciência, através da Arqueologia, da Medicina, da Geografia, da Geologia, da própria História, da Oceanografia, e tantos outros seguimentos científicos, aponta provas inequívocas da veracidade da Palavra de Deus; e se esta negasse a existência de Deus, seria infrutuosa na sua pretensão. Há relatos probantes que atestam as ações do Deus Tri-Úno. Tentar negar Seus feitos ou negar-lhe a origem da criação seria loucura. Só um louco pode chegar a esse desvario e nele sucumbirá, como afirma a Bíblia, livro questionado pelos insensatos: “Diz o louco, não há Deus”.
Quanto desequilíbrio! Imagine o leitor, a que ponto chegou esse “escritor”, a ponto de acrescentar às suas heresias de perdição, o que transcrevo a seguir:
“Pra mim tudo isso não passa de nonsense. É uma afronta à minha inteligência aceitar um deus tão humano, temperamental, vingativo, contraditório, que impõe sua doutrina pelo terror e que foi capaz de permitir a existência do próprio demônio, deixando que o mesmo perturbe incessantemente sua criatura, criatura essa por quem, Ele mesmo, sempre demonstrou sentir amor, ódio, piedade e repulsa, dependendo da ocasião”.
O fecho final do artigo aqui referido, inseriu mais aberrações, ditas como um direito de dizê-las. Acompanhem:
“Face ao exposto, reservo-me o direito de, mesmo respeitando a crendice religiosa dos cristãos, emitir minha opinião, por achar que tenho direito de fazê-lo e também acreditar que o cristianismo é um entrave no progresso e um bloqueio ao uso da inteligência humana em sua plenitude”.
Se um dia, nas encruzilhadas da vida, permitir Deus, que esse “escritor” encontre esta página, o concito a rever seus valores e seus conceitos, mormente no tocante ao cristianismo e ao Seu divino fundador: Jesus Cristo.
O cristão não se converte, as pessoas como ele sim; convertem-se para o cristianismo, para serem iluminados pela Luz da Vida, que rompe as barreiras da cauterização, liberta seus escravos e os põem entre as pessoas com a capacidade de ajudar aos menos aquinhoados da sorte, e verá que nós, os que somos egressos do mundo em que ele vive, e em face do que afirma:
(a)- Não abandonamos o senso crítico, nem perdemos a capacidade de discernimento;
(b)- Não passamos a não mais reagir às coisas ruins; o nosso Deus não nos permite essa alienação a que ele (escritor) está escravizado;
(c)- Não aderimos passivamente a um conformismo doentio, nem perdemos a capacidade de lutar; a“nossa luta não é contra a carne nem contra o sangue, mas contra as hostes infernais do maligno” que lhe tem cegado os olhos do entendimento;
(d)- Não nos privamos de questionamentos, por mais simples que sejam, mas quando questionamos, não é contra a fé de ninguém, nem tentamos denegrir o que os outros são ou crêem; que foi tudo o que esboça em seu “artigo”.
(e)- Não negamos nossas próprias características de seres humanos; ao contrário, somos o que somos, como fruto de um novo nascimento que, segundo o Deus vivo e real, que fala para quem não tem ouvidos agravados e dispostos a ouvirem sua voz, passa a ter uma convivência respeitosa, ética e moral, gerada por princípios revelados, oriundos do próprio Deus;
(f)- Não nos transformamos a nós mesmos, mas somos transformados em pessoas que lutam para serem boas e do bem, pelo Deus que trata conosco, que não deixa de cuidar dos seus, mesmo ante a indiferença de quem o quer ignorar;
(g)- O ato de amar e de perdoar ao próximo, além de ser um mandamento divino, transcende as raias do cristianismo, e a ciência (psicologia, a psicanálise e outras áreas da ciência) que adotam o perdoar em terapias diversas, como fator de restauração da alta-estima de seus pacientes, prova da sua eficácia;
(h)- Nossa fé em Deus é legítima, verdadeira e consciente, porque o conhecemos, senão muito, porque um ser infinito não pode ser conhecido plenamente por serem finitos como o somos;
(i)- Aceitamos o que a Bíblia diz, sim! Estamos convictos que Deus, o único e verdadeiro Deus, que criou também, pessoas do tipo que dizem palavras vãs, vazias e sem consistência, é bom e misericordioso, sim, e pronto para perdoar Seus ofensores, quando esses pleitearem o Seu perdão.
Por fim, o escritor se contradiz e expõe mais uma vez a seu despreparo no assunto, afirmando: “Por isso mesmo, qualquer atitude por Ele (Deus) tomada deve ser aplaudida e justificada por suas criaturas, mesmo que seja reprovável do ponto-de-vista humano”.
Não há necessidade de dizer-se nada mais além do que foi dito, posto que o escritor de Porque Não Sou Cristão, é dúbio em suas afirmações; em alguns momentos diz não haver Deus; noutros afirma a Sua existência. Vemos um homem egoísta, me parecendo uma inteligência frustrada, vagueando sem direção, sem um porto seguro, em busca de holofote sobre si mesmo e aplausos pessoais.
CONCLUSÃO
Concito o “escritor” de Porque Não Sou Cristão, a rever seus conceitos, desarmado de egoísmo, de ideias insensatas, desprovido de arrogância, e com humildade, procurar conhecer o Deus Único e Verdadeiro, o Soberano e Supremo Arquiteto do Universo, que não se deixa escarnecer, sem dar uma chance ao escarnecedor de se encontrar com Ele, para lhe ensejar as mudanças necessárias; apesar de tudo o que escreveu; quiçá deve ser um bom homem, que enveredou pelo caminho do desconhecimento sobre Deus, hoje tão palmilhado por pessoas cultas, inteligentes e sábias em todo o globo terrestre; deve buscar conhecê-Lo, preferencialmente, através da Bíblia Sagrada, a espada do Espírito, mesmo sem lhe inspirá confiança, por não haver tomado conhecimento da sua origem, e como foi amalgamada; o busque através dos elementos da Sua Criação, acima aludidos. Mude para melhor, lendo as (60) sessenta perguntas inseridas no mais antigo livro, o de Jó, nos capítulos 38 a 41 e sem dúvida saberá quem é Deus, mesmo sem jamais poder obter as respostas ao questionamento divino. Deus o abençoe!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O propósito de Deus para a família


“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mateus 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

Verdade ou Mentira


Verdade ou Mentira

01 Mentira: Casamento é um contrato.
Verdade: Casamento é uma aliança criada por Deus.
02 Mentira: Eu amo você, não sua família!
Verdade: Você não casou somente com seu cônjuge; ganhou o pacote completo.
03 Mentira: Nós somos diferentes demais.
Verdade: Incompatibilidade ou diferenças não matam um relacionamento. Como você lida com as diferenças do outro é o que conta.
04 Mentira: Eu perdi o amor que eu sentia por você...
Verdade: O amor pode ser restaurado por Deus.

05 Mentira: Um casamento mais tradicional poderá salvar-nos.
Verdade: A intenção de Deus é gerar a unidade de uma só carne.

06 Mentira: Não posso mudar - sou assim mesmo; é pegar ou largar.
Verdade: Eu posso mudar, mas isso requer desejo, obediência e força.

07 Mentira: Está tudo acabado. Nada pode mudar esse relacionamento.
Verdade: Nunca é tarde demais, porque para Deus tudo é possível.