quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CASAMENTO: AMOR OU CONTRATO?


CASAMENTO: AMOR OU CONTRATO?
Pr. José Lúcio Ribeiro Filho
O Jornal, O Estandarte, da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, - Ano 117, No. 04, Abril 2009, pág.7 – publicou no espaço: Prática Pastoral, do Rev. Marcos Nunes da Silva, um editorial sob o tema acima; e pela sua importância, passo a transcrever alguns dos seus tópicos neste espaço, para esclarecer a alguns que necessitem tomar decisões acertadas, em sua vida conjugal.
            Em sua prática, ele transcreve um artigo de Francis Schaeffer, escrito em 1991, sob o título: “Adultério a Apostasia: O tema da noiva e do noivo”, com o seguinte teor:
 “A indiferença é a pior forma de adultério entre duas pessoas. Não há nada mais doloroso num casamento do que a indiferença do cônjuge. Diante de um adultério consu-mado torna-se mais fácil encontrar os caminhos para solução dos problemas. Mas, diante da indiferença, do desamor, da ausência de afeto, não há muito o que fazer. O pior marido não é o infiel, mas aquele que é extremamente fiel, zeloso, cuidadoso, provedor, mas inca-paz de amar.
“Este tem sido, continua o Rev. Marcos Nunes, o maior problema enfrentado nos casamentos - a indiferença. Todos os casamentos vivem suas lutas e dificuldades, quer sejam cristãos ou não. Jesus, no final do Sermão da Montanha, deixa bem claro que a diferença entre o crente e o não crente está no alicerce e não na ausência de problemas (Mt. 7.24-27). Temos de ter consciência disto, para tomarmos as providências, a fim de que o casamento não sucumba diante das tempestades. Pois bem, é sobre isso que quero escrever neste mês, sobre uma prática pastoral importantíssima em nossas igrejas, que é o cuidado com as famílias, particularmente, quero me referir ao cuidado do casal. A igreja é formada de várias famílias e existe a necessidade de que essas famílias estejam bem, para que a igreja esteja bem. E para as famílias estarem bem, é necessário fazermos a nossa parte. Não adiante ficarmos orando e jejuando, se deixarmos de fazer aquilo que cabe a cada um de nós. E, se cabe a nós, Deus não vai fazer! Somos nós que devemos amar, respeitar e cuidar do nosso lar, do relacionamento conjugal e também dos filhos”.
Há uma “força”, um “poder”, que trabalha intensamente, impondo falsas regras para a legítima vida matrimonial, querendo tornar a instituição família abaixo da linha do que é vulgar. Não conseguirá! É uma instituição divina, cuja manutenção é feita pelo poder Supremo e absoluto de Deus, o grande Arquiteto do Lar e da Família. Devo transcrever mais um tópico do editorial:
O RELACIONAMENTO CONJUGAL
            ‘Falando do relacionamento conjugal, é muito importante que haja cumplicidade, romantismo, atenção, afeto, comunicação. Não podemos cair no erro de que o contrato segura o casamento, ou seja, pelo simples fato de estarmos casados perante a lei, não precisamos fazer mais nada para que o casamento perdure. Neste sentido, Michel Facault tem razão ao afirmar que: “Não é mais o amor que é sagrado, mas apenas o casamento, e diante do tabelião” O que Facault está dizendo é que transformaram o amor numa instituição regida pelas normas e costumes de uma sociedade. O desejo, o carinho, o romantismo, o amor não são importantes, pois o contrato sustenta o casamento ou o amor. Há um filme que foi lançado em 2004 que nos dá uma lição importante sobre como podemos e devemos manter o nosso casamento para que ele seja prazeroso e não uma obrigação que a ser mantida por conta de uma promessa no altar”. O título é:
   “COMO SE FOSSE A PRIMEIRA VEZ”.
Conta a história de um rapaz que conheceu uma moça e começaram a namorar. Só que ela tem um problema sério. Ela sofre de uma doença por causa de um acidente que sofreu. Quando termina o dia e ela dorme, ao amanhecer esqueceu-se de tudo o que passou no dia anterior. Isso significa que, no dia seguinte, ela não conhecia o seu namorado. Qual a solução? Ele resolve conquistá-la todos os dias para permanecerem juntos. Não é isso o que deveria ser, uma conquista diária?
“Quando namoramos fazemos isso! Usamos de todas as formas de sedução para conquistar a namorada. Depois que casamos, não precisamos mais? Esse tem sido um grande problema, pois muitos casais permanecem juntos por toda uma vida, mas sem nenhum tipo de afeto, de carinho, de romantismo, de amor! Esposos e esposas devem se amar e demonstrar isso um para o outro, com gestos concretos e não somente com palavras (I Jo. 3.18) Cultive o amor, regue, invista no relacionamento, pois isto somos nós que devemos fazer (...) E é por esta razão que toda responsabilidade pelo caminho que andais cabe única e exclusivamente a vós e não há nada que se possa isentar desta mesma responsabilidade. Para dizê-lo com mais clareza, vós cônjuges, assumis a inteira responsabilidade pelo êxito do vosso propósito com felicidade que tal responsabilidade envolve. Por isso a igreja deve proporcionar encontros de reflexão e compartilhamento. Deve haver espaço para aconselhamento pastoral a casais, pois há momentos que o casal precisa de ajuda para reconstruir o seu relacionamento. Gosto muito de uma expressão que C. S. Lewis disse em um de seus sermões”: “Deus não nos criou para a felicidade, mas para amar e sermos amados. Pois, quando estamos em busca da felicidade como fim em si mesmo, pode parecer que só será encontrada na próxima curva, mas quando buscamos amar e sermos amados, encontramos a felicidade onde nós estamos, não precisamos virar nenhuma outra curva”.
Na conclusão, foi inserida uma frase que devem os casais leitores desta postagem, se auto-examinarem, para descobrirem até onde se ajusta a si mesmos, adiante transcrita:
“Se você quer ser feliz, não se case; mas, se você quer fazer o outro feliz, então se case”. Já foi dito: “A verdadeira felicidade consiste em sermos felizes com a felicidade dos outros”.

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O propósito de Deus para a família


“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mateus 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

Verdade ou Mentira


Verdade ou Mentira

01 Mentira: Casamento é um contrato.
Verdade: Casamento é uma aliança criada por Deus.
02 Mentira: Eu amo você, não sua família!
Verdade: Você não casou somente com seu cônjuge; ganhou o pacote completo.
03 Mentira: Nós somos diferentes demais.
Verdade: Incompatibilidade ou diferenças não matam um relacionamento. Como você lida com as diferenças do outro é o que conta.
04 Mentira: Eu perdi o amor que eu sentia por você...
Verdade: O amor pode ser restaurado por Deus.

05 Mentira: Um casamento mais tradicional poderá salvar-nos.
Verdade: A intenção de Deus é gerar a unidade de uma só carne.

06 Mentira: Não posso mudar - sou assim mesmo; é pegar ou largar.
Verdade: Eu posso mudar, mas isso requer desejo, obediência e força.

07 Mentira: Está tudo acabado. Nada pode mudar esse relacionamento.
Verdade: Nunca é tarde demais, porque para Deus tudo é possível.