sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Comunhão no Lar

A Comunhão no Lar
RELACIONAMENTO FAMILIAR
SALMO: 128
Introdução
A convivência familiar nos coloca nas circunstâncias ideais para o nosso aperfeiçoamento.
O nosso caráter é formado na família. Nela aprendemos a praticar o amor, a humildade, a paciência, a bondade e a mansidão. Também aprendemos responsabilidade, disciplina sujeição, serviço, respeito e tolerância. Assim como aprendemos a perdoar, confessar, suportar, negar a nós mesmos, exercer autoridade com amor, corrigir com graça, sofrer, orar e confiar em Deus.
O nosso lar é a escola de formação tanto para pais quanto para filhos. Deus vai usar a convivência familiar, mais do que qualquer outra coisa, para transformar o nosso caráter à semelhança de Jesus Cristo (Rm.8.28.29).
Objetivo:
1) Transmitir o conselho de Deus sobre a família, para que se possa vivê-lo e ensiná-lo a outros;
2) Fortalecer a visão dos maridos, esposas e filhos diante dos ataques de Satanás ao ambiente familiar, evitando o enfraquecimento e a destruição de nossas famílias;
3) Edificar a Igreja com base em Famílias Sólidas. Se as famílias buscam se santificar e se fortalecerem, logo teremos uma Igreja santa e forte;
4) Preparar as famílias para serem exemplo para a sociedade (Mt.5.13,14 – citar).
Quais os nossos recursos para o Fortalecimento Familiar?
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam;” (Sl.127.1a.).
Qual é a nossa esperança e fé para as Famílias Cristãs de nossa Igreja?
- Esperamos ter famílias que vivam a realidade do Reino de Deus, lares que agradem à Deus, onde o Espírito Santo possa reinar. E se nos dispusermos Ele nos aperfeiçoará
1) Um povo formado por famílias sólidas e estáveis;
2) Solteiros que mantenham sua santidade;
3) Casais que convivam em harmonia e fidelidade;
4) Filhos obedientes e respeitem seus pais;
5) Esposas submissas, maridos amorosos e responsáveis;
6) Um povo que saiba trabalhar, estudar, progredir, casar, criar filhos, cuidar de suas casas com disciplina e ordem.
7) Um povo de discípulos diligentes (ativo, zeloso, aplicado), responsáveis, generosos e que saibam servir;
8) Um povo formado por famílias felizes e sadias, onde haja amor, paz e alegria.
O CASAMENTO
“Por isso deixará o homem a seu pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. Mc.10.7-9.
O fundamento do casamento
A base do casamento tem que ser o amor cristão e a vontade comprometida pelo pacto mútuo, e não o amor sentimental.
O AMOR SENTIMENTAL
Em nossos dias, existe um conceito generalizado de que o amor sentimental é a base do casamento, por causa do romantismo e do erotismo na literatura, cinema e televisão.
Certamente que o sentimental é um ingrediente importante do casamento, mas não é a sua base.
Deus não poderia estabelecer algo tão importante sobre uma base tão instável como os sentimentos. Diversas razões podem modificar nossos sentimentos:
• Problemas de convivência,
• Maltrato;
• Falta de caráter do cônjuge;
• O surgimento de “alguém mais interessante”;
• Questões financeiras; etc.
Depois de algum tempo, muitos casamentos chegam a esta triste conclusão:
“- Não nos amamos mais. Devemos nos separar!”
O AMOR CRISTÃO
O mandamento do Senhor é claro sobre o amor: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; ASSIM COMO Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo.13.34).
A resposta é: entregar-se à Deus…
Vários casamentos hoje estão salvos pelo entendimento de algumas pessoas que receberam o Senhorio do Senhor Jesus Cristo, buscando serem identificados por todos como discípulos do Mestre, têm oferecido à Deus suas vidas como ofertas e sacrifício em aroma suave pelos cônjuges, pelas suas famílias.
VONTADE COMPROMETIDA PELO PACTO MÚTUO
Quando um homem e uma mulher se casam, fazem um pacto, uma aliança. Comprometem a sua vontade para viverem unidos até que a morte os separe. Deus os responsabiliza pela decisão.
Nem sempre podemos controlar os nossos sentimentos – apesar de podermos cuidar da manutenção do mesmo, mas a nossa vontade, sim.
O PENSAMENTO É: Quando os sentimentos “balançarem”, o casamento se manterá firme PELA FIDELIDADE AO PACTO DO MATRIMÔNIO.
Cristo é o nosso Senhor e a nossa vontade está sujeita à dele. Desta maneira ainda que atravessemos momentos difíceis, a unidade matrimonial não estará em perigo.
OS PAPEIS
A RESPONSABILIDADE DO CABEÇA
Ser o cabeça significa assumir a responsabilidade geral da família. Ele deve buscar, com a ajuda de sua esposa , que a família se encaminhe para o propósito de Deus. Vejamos:
Governar o lar…
1) Trabalhar para prover o sustento familiar (Gn.3.19; 1Ts.4.11,12; 1Tm5.8);
2) Amparar, cuidar e proteger a família (Ef.5.29)
a. Solucionar todas as dificuldades que surjam, sob a orientação do Senhor Jesus.
b. Guiar a família a uma convivência amorosa e feliz, onde todos possam se desenvolver física, mental e espiritualmente.
3) Ser sacerdote para a família (Gn.18.19); (+ anexo Sacerdote do Lar)
a. Ensinar a Palavra de Deus, instruir, animar, edificar, repreender e corrigir.
b. Ensinar principalmente sendo exemplo. Interceder diante de Deus pelo lar.
4) Assumir a responsabilidade principalmente na disciplina dos filhos (1 Sm3.12-13; Hb.12;7-9);
5) Ter o papel principal na formação dos filhos homens.
a. Afirmar os valores de sua masculinidade.
b. Ensinar habilidades e trabalhos manuais.
c. Iniciá-los nos negócios, etc.
6) Alimentar e suster o corpo, a alma e o espírito da sua família e principalmente da sua esposa (Ef.5.29)
7) Estabelecer a presença de Jesus na família (1 Co. 11.30). Assim como Cristo é a imagem de Deus, o homem deve ser a imagem da presença de Jesus no lar;
A RESPONSABILIDADE DA AJUDADORA IDÔNEA
Deus concedeu ao homem um complemento inteligente e eficaz. Sozinho o homem é incompleto para cumprir o propósito de Deus na família. A mulher deve usar sua inteligência, capacidade e experiência buscando um objetivo comum com o marido.
• Ser unida e solidária a ele, sem atitudes independentes;
• Deve reconhecer que o marido tem a autoridade principal;
• Não competir com ele; mas sim complementar-lhe;
As responsabilidades da mulher:
1) Se ocupar na criação dos filhos (1 Tm.2.15;5.14);
2) Atender a família e cuidar da alimentação (Pv. 31.21-22);
3) Cuidar da casa (Tt.2.5);
4) Ajudar com a carga financeira (Pv.31.16,14,24); - isto na medida em que seja necessário e possível, evitando ao máximo sair do lar.
5) Ensinar as sagradas escrituras aos filhos (2 Tm.1.5;3.14-15)
6) Instruir as mulheres jovens como desempenharem seu papel de esposa e mãe (Tt.2.3-5).
As atitudes erradas da mulher:
1) Tomar o lugar do marido. Algumas mulheres querem a liderança da família e anulam o marido. Querem dirigir tudo, ter sempre a última palavra. Não dão valor a opinião do marido.
a. A mulher não foi feita para levar esta carga!
i. Conseqüência: Ela arruína o marido e quebra a ordem de Deus. Termina por se sobrecarregar, fica alterada, nervosa e deixa de viver sob a sujeição. Isto levará à uma família infeliz e filhos criados com um mau exemplo (citar o exemplo de que ensinamos com o nosso testemunho também), que vão repetir os mesmos erros quando tiverem seus próprios lares.
2) Ser independente do marido. Algumas buscam independência pessoal. Tem seus próprios objetivos, suas próprias amizades, seu próprio dinheiro. Buscam sua própria realização e dão prioridade a sua profissão. Não compartilham certas áreas de sua vida fazendo seus próprios programas. Uma atitude como esta está longe de ser um exemplo de família.
A COMUNICAÇÃO
Homem e mulher são diferentes em muitas coisas, e por mais estranho que isso possa parecer, é justamente por isso que se completam. Não devemos ignorar as diferenças, nem competir, mas admirar a graça, o encanto e a capacidade que Deus deu à mulher e a visão , fortaleza e atitude que deu ao homem.
Uma comunicação para ser boa tem que ser cultivada.
Entender o outro
1) ACEITAR, o cônjuge como ele é, com alegria – quanto mais amarmos uma pessoa, maior é o nosso desejo de sermos aceito por ela.
2) DIALOGAR, escolhendo o momento em que ambos os cônjuges possam realmente participar, conversar, sem pressa;
3) APRESENTAR COM MUITO TACTO, SABEDORIA E PRINCIPALMENTE COM AMOR, ALGO QUE POSSA CRIAR DISCÓRDIA;
4) FALAR A VERDADE EM AMOR – expor a opinião com carinho, falando de maneira simples e sincera, pois de outra forma pode ferir e gerar mágoas e ressentimentos, o que nunca ajuda num casamento.
5) NÃO DISCUTIR E NÃO SE DEFENDER – é preciso aprender a reprimir o impulso de continuamente impor a sua decisão;
6) PERMITIR A REAÇÃO DO OUTRO – é preciso deixar que o outro exponha o seu ponto de vista perante um ponto de discórdia, mesmo que seja errado ou diferente – é preciso tempo para convencer, deixar que a semente que lançou com amor possa germinar.
7) ORAR PELO PROBLEMA – a oração é um grande recurso para nossas famílias. Uma família que ora pelos seus problemas e divergências consegue debatê-los com mais calma e numa atitude de humildade, pois “dobram os joelhos diante de Deus”.
8) ENTREGAR A QUESTÃO A DEUS, SIGNIFICA DEIXAR DEUS OPERAR – Depois de se expor uma opinião em relação a um determinado problema, deve-se entregá-lo a Deus numa postura de fé, e por tal, evitar sempre a discussão com o cônjuge; temos um Pai Celestial a quem devemos entregar os nossos desejos e necessidades.
NÃO EXISTE ASSUNTO QUE UM CASAL NÃO POSSA DEBATER, TODAVIA DEVE SER FEITO COM AMOR E SINCERIDADE. EM SEGUIDA ENTREGAR O PROBLEMA A DEUS PARA ESPERAE AS MODIFICAÇÕES NECESSÁRIAS.
QUEM AMA VERDADEIRAMENTE NÃO DESEJA OFENDER OU MAGOAR, MAS SE O FAZE É OCASIONALMENTE E LOGO SE HUMILHA AO SEU SENHOR E AOS SEU CONJUGE, PEDINDO PERDÃO
Pensamento:
“o grau de entendimento entre os cônjuges depende da medida do seu amor”

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O propósito de Deus para a família


“Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesmo não subsistirá” (Mateus 12:25).

A família foi colocada como um projeto de Deus para ser um lugar de bênçãos e um espelho para a sociedade do que é o Reino de Deus. Deus não exige que tenhamos famílias perfeitas, mas famílias baseadas na integridade e união em Seu projeto.

A mão divina aparece quando vemos duas pessoas diferentes se unindo e através dessa união, conseguem fazer com que possam andar em concordância sem quebrar Suas leis.

Os relacionamentos devem ser sustentados em união e fortalecidos diante dos problemas e dificuldades. Quanto maiores as adversidades que um casal divide, mas ficarão unidos.

Estar em acordo não significa pensar igual. Estar de acordo é chegar a um consenso diante de alguma situação que venha a dividir opiniões. E é preciso não esquecer: precisamos aprender a ceder!

Muitos pensam que, por ser o homem o cabeça da família, ele sempre estará certo e sempre terá a ultima palavra. É preciso lembrar que entre pessoas maduras, existe a negociação. Deus deixou os erros das antigas pessoas como ensinamento, para que possamos evitá-los.

Sempre que Deus quer tomar alguma iniciativa na Terra, Ele procura uma família. Receber um chamado de Deus requer entendimento dessa missão e pedir a a Sua graça e agradecer o privilégio de contribuir com este mundo através da família.

Verdade ou Mentira


Verdade ou Mentira

01 Mentira: Casamento é um contrato.
Verdade: Casamento é uma aliança criada por Deus.
02 Mentira: Eu amo você, não sua família!
Verdade: Você não casou somente com seu cônjuge; ganhou o pacote completo.
03 Mentira: Nós somos diferentes demais.
Verdade: Incompatibilidade ou diferenças não matam um relacionamento. Como você lida com as diferenças do outro é o que conta.
04 Mentira: Eu perdi o amor que eu sentia por você...
Verdade: O amor pode ser restaurado por Deus.

05 Mentira: Um casamento mais tradicional poderá salvar-nos.
Verdade: A intenção de Deus é gerar a unidade de uma só carne.

06 Mentira: Não posso mudar - sou assim mesmo; é pegar ou largar.
Verdade: Eu posso mudar, mas isso requer desejo, obediência e força.

07 Mentira: Está tudo acabado. Nada pode mudar esse relacionamento.
Verdade: Nunca é tarde demais, porque para Deus tudo é possível.